Executivo aprova projeto do Centro de Recolha de animais
O Executivo Municipal aprovou, por unanimidade, o projeto de execução para a modernização do Centro de Recolha Oficial (CRO) do município de Alcochete, uma obra que está orçada em €232.014,77.
“Dar nota de que este projeto vem na sequência do trabalho que temos vindo a desenvolver no âmbito daquilo que vulgarmente designamos por canil. Ainda agora muito recentemente foram construídas novas boxes. Esse trabalho tem vindo a ser desenvolvido com bons resultados senão veja-se a lotação que existia neste CRO há três anos e a que existe agora, mas queremos ir mais longe, queremos dar um passo mais importante na requalificação deste CRO, não só para recolha de animais, mas para que possamos proceder a intervenções cirúrgicas”, referiu Fernando Pinto, presidente da câmara municipal de Alcochete, no decorrer da reunião que se realizou a 28 de abril.
Para o vereador das Obras Municipais, “este é mais um passo no trabalho que temos vindo a desenvolver naquela área”. Pedro Lavrado lembrou que quando iniciou o mandato “a área do canil era também utilizada como depósito/entreposto de monos e verdes para depois serem levados para a Amarsul” e que a primeira ação “foi separar estas duas situações”. Referiu ainda que foi colocada “uma vedação a separar a zona do canil do entreposto e também foi vedado o próprio canil” e que “ao longo do tempo também foram criadas algumas boxes porque havia vários animais que estavam na rua”.
O autarca disse ainda que “ao longo deste mandato, o município já fez um investimento de cerca de €70.000 naquele espaço que irá ser complementado agora com este projeto de modernização do CRO do município que beneficia de uma candidatura ao Programa de Concessão de Incentivos Financeiros para a construção e modernização do CRO de Animais de Companhia, com uma comparticipação de €50.000”.
Pedro Lavrado adiantou que “basicamente, o projeto será composto por dois edifícios, um edifício de serviços de apoio, que contemplará um gabinete veterinário, sala de fármacos, sala de tratamento e esterilização, sala de operações, zona de higienização, armazém de cadáveres, armazém de rações e armazém de material de captura e que o edifício do canil propriamente dito terá 16 boxes”, acrescentando ainda que “existirá uma zona de recreio e lazer para os canídeos, mantendo-se as boxes que já existem”.
Também o vereador com o pelouro da Saúde Pública, Vasco Pinto, considerou tratar-se “de um projeto bastante ambicioso”. “Anteriormente a este projeto foram feitos trabalhos de melhoramento do CRO, nomeadamente ao nível da iluminação que foi instalada em todo o canil para que os trabalhadores nos dias de inverno pudessem trabalhar corretamente e em segurança e na semana passada foi instalado um sistema de videovigilância”, disse.
Vasco Pinto referiu também que o edifício antigo será adaptado para funcionamento de um gatil, o que é uma obrigatoriedade da candidatura, assim como a criação de um espaço com uma box multifunções para vários tipos de animais.
Para o autarca, “este projeto dá seguimento áquilo que são as necessidades do município”. “Com estes equipamentos e instalações e com os meios que estão ao dispor do nosso município certamente seremos mais capazes e mais eficientes naquilo que é o trabalho de controlo de animais errantes e nunca deixar de referir o papel que as associações zoófilas têm tido neste âmbito, concretamente a Associação Os Canitos, a Associação Alfaiate e também um conjunto de outros voluntários que têm tido um trabalho exemplar no âmbito do programa CED – Captura, Esterilização e Devolução de gatos, nomeadamente com a colaboração do Movimento Gatos da Vila”, disse Vasco Pinto.
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