Câmara prorroga prazo de execução das obras na escola da Restauração
A prorrogação do prazo de execução da intervenção em curso na escola da Restauração foi ontem, 21 de março, aprovado por unanimidade, na reunião de câmara descentralizada que se realizou na Fonte da Senhora, assim como as alterações ao projeto que foram propostas pelo empreiteiro.
Com um prazo de execução de 150 dias, a contar desde 25 de outubro de 2017 (data de consignação), e não tendo sido possível realizar os trabalhos no edifício escolar existente uma vez que se encontra em pleno funcionamento desde a data de consignação, o empreiteiro remeteu à câmara municipal um pedido de prorrogação de prazo de 67 dias.
A salientar que no caderno de encargos a concurso o prazo de execução estabelecido quer para o edifício escolar, quer para o espaço de recreio exterior era de 19 de junho a 15 de setembro do ano transato, situação que não se verificou e que impossibilitou a empresa de realizar os trabalhos durante o período alargado de férias escolares.
Deste modo, e considerando que a empreitada tem que ser concluída por razões de interesse público, o executivo municipal aprovou esta prorrogação suprimindo a sanção pecuniária compulsória estabelecida no caderno de encargos em virtude do empreiteiro não ter tido a possibilidade de realizar os trabalhos no âmbito do prazo estabelecido.
Sobre esta intervenção, e no âmbito de uma política de proximidade, o vereador das Obras Municipais, Pedro Lavrado, recordou que no passado dia 14 de março, a câmara municipal, acompanhada pela diretora do Agrupamento de Escolas de Alcochete, pela diretora da escola da Restauração e por vários elementos da associação de pais e encarregados de educação realizou uma visita técnica à obra e puderam verificar e colocar questões sobre a intervenção em curso.
Para além do prazo de execução, o executivo municipal aprovou ainda, por unanimidade, alterações propostas pelo empreiteiro referentes ao sistema de aquecimento que se apresentam mais vantajosas em termos de utilização e que não comprometem o prazo de execução.
“Trata-se de uma questão de eficiência e de racionalização de custos porque o sistema de aquecimento que estava previsto era a gás, para além de não ser eficiente o ano inteiro (apenas era funcional no inverno), é um sistema muito dispendioso. Atendendo a isto, o sistema de ar condicionado é eficiente durante todo o ano, optou o empreiteiro por fazer esta proposta e em consonância com o executivo”, explicou Pedro Lavrado sobre esta alteração que vai contemplar todas as salas de aula, biblioteca e refeitório.