Câmara investe em melhores condições nas praias fluviais de Alcochete e Samouco
A câmara municipal está empenhada em garantir que as populações de Alcochete e Samouco possam usufruir das melhores condições nas praias fluviais de Alcochete e Samouco e nesse sentido tem investido na monitorização da qualidade da água do rio Tejo.
De acordo com o decreto-lei n.º 113/2012 a entidade com competência para a identificação anual das águas balneares é a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, que com a colaboração das autarquias locaias e das entidades responsáveis por descargas no meio hídrico e no solo, identifica os locais com águas balneares.
No que respeita às praias dos Moinhos, em Alcochete, e Samouco classifica-as como praias desaconselhadas a banhos.
De acordo com informação da APA, considerando a monitorização que tem vindo a ser realizada pela autarquia, e aplicada a norma de classificação com os valores dos últimos 3 anos (2015 a 2017), de acordo com Decreto-Lei n.º 135/2009, de 3 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/2012, de 23 de maio, para vários cenários temporais, verifica-se que a qualidade apresentada ainda não se revela satisfatória, principalmente no que respeita ao parâmetro E-Coli, verificando-se uma grande variação de valores, e numa análise 2015-2017 não se verificam melhorias nos resultados.
“Considerando o histórico das análises efetuadas desde 2015 a qualidade da água é má, existindo um período em que a qualidade da água foi aceitável, outro período em que foi excelente, mas na generalidade a água é má”, explica o presidente da câmara.
“A câmara municipal está a cumprir o procedimento normal no que respeita à monitorização da qualidade das águas balneares, que se traduz na recolha de amostras de água, em diferentes períodos, com a periodicidade quinzenal e enviar para Agroleico Açores- Laboratório de Análises Químicas e Bacteriológicas, Lda., para que possamos reunir um histórico e remetê-lo à APA”, acrescenta Fernando Pinto, que sublinha que:” Os primeiros resultados deste ano são excelentes e já foram enviados para a APA.
O autarca adverte ainda que existem duas realidades distintas, “uma praia com banho desaconselhado e uma interdição da praia, e no nosso caso concreto as praias não estão interditas mas desaconselhadas as banhos”, complementando que a interdição da praia é da competência exclusiva do delegado de saúde.
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Atualmente não há nenhuma praia do Estuário do Tejo que seja aconselhável a banhos, uma situação que está também a ser acompanhada pela Quercus.