18º aniversário de elevação do Samouco a Vila
A Freguesia do Samouco festejou, no dia 28 de janeiro, o 18.º aniversário da elevação à categoria de vila com a realização de uma sessão solene marcada pela homenagem a Maria José Ramalho Oleiro, fundadora e primeira diretora do CENSA-Centro Social de São Brás, uma instituição particular de solidariedade, que desenvolve a sua atividade nas áreas de apoio à infância e à terceira idade.
A sessão solene contou com as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto, do presidente da Junta de Freguesia do Samouco, Leonel Fina, da atual diretora do CENSA, Ângela Ferreira, e da homenageada, Maria José Oleiro.
O presidente da câmara salientou a importância da data festiva para o concelho: “Hoje celebramos um marco importantíssimo da história do Samouco. Comemoramos uma data inesquecível para a população desta vila. (…) São 18 anos de história da já longa memória coletiva do Samouco, uma vila que hoje atinge a maioridade, uma vila de tradições, usos e costumes e que fazem desta nossa freguesia um espaço acolhedor, com identidade própria, possuidora de caraterísticas únicas, mas simultaneamente promissora e repleta de sonhos”.
Para Fernando Pinto, a celebração da efeméride significa também “celebrar implícita e imperiosamente, o empenho, a dedicação e o esforço das mulheres e homens do Samouco, os principais obreiros da conquista que, hoje aqui, recordamos”. “Hoje festejamos também o desenvolvimento da freguesia do Samouco, orgulhosos naturalmente do passado, seguros no presente e sobretudo muito confiantes no futuro”, acrescentou.
Por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia do Samouco, Leonel Fina, lembrou a publicação da lei que elevou o Samouco a vila, publicada a 28 de Janeiro de 2005, e a alteração do brasão de armas da vila do Samouco, um processo que foi liderado e concretizado pelo atual executivo da junta de freguesia.
Leonel Fina apontou os constrangimentos que são colocados às autarquias, nomeadamente as restrições orçamentais, mas sublinhou que a atuação dos autarcas deve-se pautar “pelo rigor, determinação, coragem, ambição e ter nas pessoas o maior património” e, por isso, considerou que “é urgente garantir a qualidade de vida das pessoas, investindo sobretudo, nesta fase difícil que o nosso país atravessa, nas áreas sociais e no ambiente urbano”.
A atual diretora do CENSA, Ângela Ferreira, apresentou o historial desta IPSS desde a sua criação em 1987 até à atualidade, as vicissitudes e as conquistas de uma instituição que no momento presente tem em mãos vários projetos, nomeadamente a melhoria energética do edifício, a construção de uma nova creche, a requalificação do parque automóvel e a requalificação do edifício já existente, assim como a resolução dos défices das despesas correntes da instituição.
No decorrer da sessão solene, o executivo da Junta do Samouco procedeu ao descerramento do novo estandarte da vila que passa a estar em exposição no salão nobre do edifício da junta.
O evento foi abrilhantado com a atuação do Grupo de Serenatas Sinfonias ao Luar, que interpretou temas como “Feiticeira”, “Vida tão estranha”, “Valsa do olhar” e “Versos de alma” e encerrou com o corte do bolo de aniversário e do bolo de soda, típico do Samouco.
Antes da sessão solene, a comemoração da elevação do Samouco a vila contou com a participação da banda da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense com uma arruada e participação na cerimónia de hastear das bandeiras e na inauguração do lettering “Samouco” na praça da Liberdade.
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