ABRIGO assegura apoio familiar e parental em Alcochete
A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, na reunião de Câmara descentralizada que se realizou no Valbom ontem, 14 de outubro, a celebração de um protocolo com a ABRIGO Famílias que vai permitir a instalação do Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP) no concelho de Alcochete.
Proteger e potenciar o bem-estar físico, psicológico e social das famílias, prevenir situações de risco social e apoiar crianças e jovens em situação de perigo são os principais objetivos desta valência da Associação Portuguesa de Apoio à Criança que, em Alcochete, vai funcionar nas instalações da Casa do Povo de Alcochete, e que se destina às famílias dos concelhos de Alcochete e Montijo.
“O CAFAP é mais uma ferramenta que vem complementar o trabalho desenvolvido pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Com o auxílio de técnicos especializados nesta área, o que se pretende é fortalecer, recuperar e resgatar relações entre pais e filhos. A ABRIGO apresentou uma candidatura, tem financiamento para este CAFAP e solicitou à Câmara Municipal a disponibilização de um espaço físico”, explicou a vereadora Susana Custódio que acrescentou: “(…) num esforço articulado entre todas as entidades podemos, efetivamente, levar a cabo, com êxito, este trabalho que visa fortalecer as relações familiares e, assim, evitar episódios cujo desfecho leva à institucionalização de algumas crianças”.
Investigação sobre apoio à criança
Ainda nesta reunião de Câmara, o Executivo Municipal deliberou, de forma unânime, sobre a celebração de protocolo entre a Câmara Municipal, a ABRIGO – Associação Portuguesa de Apoio à Criança, a Fundação do Gil e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP/ULisboa).
No âmbito deste protocolo, pretende-se que a ABRIGO Investigação – Centro de Investigação em Crianças em Risco (uma estrutura que promove e coordena atividade científica no domínio dos estudos da criança em risco/ perigo) desenvolva, em parceria com instituições locais, a realização de um conjunto de atividades de natureza académica, científica, técnica, pedagógica e cultural no âmbito de apoio à criança, na constituição de um observatório de vigilância e intervenção e na prossecução de outros espaços de intervenção local e regional neste domínio.
Com o pelouro de intervenção social, Susana Custódio informou ainda que este protocolo contempla o intercâmbio de pessoal docente, estando disponível para esse efeito o Centro de Estágio Albergue da Juventude.