Plano de Emergência para Risco Sísmico
11 Abr 2008
Distritos de Setúbal e Évora unem esforços
Estabelecer uma parceria entre os Municípios dos Distritos de Setúbal e Évora, de forma a dar uma resposta rápida e eficiente numa situação real ou de acidente sísmico, foi o principal objectivo do intercâmbio que se realizou ontem, dia 10, no Fórum Cultural de Alcochete, encontro que contou também com a apresentação do resumo do Plano de Emergência Risco Sísmico para a Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes.
Durante esta jornada o Presidente da Câmara Municipal, Luís Miguel Franco, deu a conhecer as acções que a Autarquia tem vindo a implementar no âmbito da Protecção Civil.
“Desde 2005 que a Câmara Municipal tem apostado na Protecção Civil, serviço municipal que, até à data, praticamente não existia, nem ao nível dos recursos humanos, nem técnicos. Portanto, foi uma decisão política apostar fortemente nas questões de prevenção e sensibilização”, referiu Luís Miguel Franco.
O autarca não escondeu a satisfação relativamente ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo destes dois anos e meio de mandato e enumerou algumas das acções que já foram executadas e outros projectos que estão em curso: “O Plano Municipal de Emergência que há muito não era revisto está, neste momento, em fase de actualização e revisão; o Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e a constituição do respectivo Gabinete Intermunicipal estão praticamente concluídos; estão em curso a elaboração de planos sectoriais ao nível das escolas do Concelho; elaborámos e implementámos Planos Especiais de Emergência para as festas populares do Concelho; temos desenvolvido formação dirigida para a comunidade educativa; participámos em diversos simulacros e dinamizámos acções de sensibilização para a população”.
O estudo do Plano de Emergência Risco Sísmico AML CL, apresentado pelo Comandante Distrital de Setúbal, Alcino Marques, foi realizado com base num cenário de sismo com epicentro no Vale Interior do Tejo, mais precisamente em Vila Franca, em que as repercussões seriam críticas para determinados Concelhos.
Com este Plano, são facilmente identificadas as áreas que, em situação real, seriam mais afectadas e quais as zonas que poderiam ser “áreas de refúgio”, não só para as vítimas, mas também, para a concentração de meios e implementação dos postos de comando.
Depois da apresentação do Plano, o intercâmbio prosseguiu com reuniões de trabalhos entre os Municípios dos dois Distritos, indispensáveis para aquisição de conhecimento prático sobre quais as áreas mais sensíveis de cada Município.
Neste âmbito, o Município de Alcochete estabeleceu uma parceria com o Município de Arraiolos. Durante a reunião, o Serviço Municipal de Protecção Civil e os Bombeiros Voluntários de Alcochete dinamizaram uma apresentação alvo de elogios, em que deram a conhecer aos restantes Municípios um modelo de trabalho a seguir, constituído por uma base de dados operacional e de planeamento onde estão já identificadas as áreas e locais de intervenção e de abastecimento.
Para o mês de Maio está prevista a realização de um exercício à escala distrital, durante o qual vão ser testados os sistemas de comunicação em situações concretas de sinistro e, em Outubro, o exercício será real, o que envolve todos os meios do país, devidamente estruturados e diversificados.
Durante esta jornada o Presidente da Câmara Municipal, Luís Miguel Franco, deu a conhecer as acções que a Autarquia tem vindo a implementar no âmbito da Protecção Civil.
“Desde 2005 que a Câmara Municipal tem apostado na Protecção Civil, serviço municipal que, até à data, praticamente não existia, nem ao nível dos recursos humanos, nem técnicos. Portanto, foi uma decisão política apostar fortemente nas questões de prevenção e sensibilização”, referiu Luís Miguel Franco.
O autarca não escondeu a satisfação relativamente ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo destes dois anos e meio de mandato e enumerou algumas das acções que já foram executadas e outros projectos que estão em curso: “O Plano Municipal de Emergência que há muito não era revisto está, neste momento, em fase de actualização e revisão; o Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e a constituição do respectivo Gabinete Intermunicipal estão praticamente concluídos; estão em curso a elaboração de planos sectoriais ao nível das escolas do Concelho; elaborámos e implementámos Planos Especiais de Emergência para as festas populares do Concelho; temos desenvolvido formação dirigida para a comunidade educativa; participámos em diversos simulacros e dinamizámos acções de sensibilização para a população”.
O estudo do Plano de Emergência Risco Sísmico AML CL, apresentado pelo Comandante Distrital de Setúbal, Alcino Marques, foi realizado com base num cenário de sismo com epicentro no Vale Interior do Tejo, mais precisamente em Vila Franca, em que as repercussões seriam críticas para determinados Concelhos.
Com este Plano, são facilmente identificadas as áreas que, em situação real, seriam mais afectadas e quais as zonas que poderiam ser “áreas de refúgio”, não só para as vítimas, mas também, para a concentração de meios e implementação dos postos de comando.
Depois da apresentação do Plano, o intercâmbio prosseguiu com reuniões de trabalhos entre os Municípios dos dois Distritos, indispensáveis para aquisição de conhecimento prático sobre quais as áreas mais sensíveis de cada Município.
Neste âmbito, o Município de Alcochete estabeleceu uma parceria com o Município de Arraiolos. Durante a reunião, o Serviço Municipal de Protecção Civil e os Bombeiros Voluntários de Alcochete dinamizaram uma apresentação alvo de elogios, em que deram a conhecer aos restantes Municípios um modelo de trabalho a seguir, constituído por uma base de dados operacional e de planeamento onde estão já identificadas as áreas e locais de intervenção e de abastecimento.
Para o mês de Maio está prevista a realização de um exercício à escala distrital, durante o qual vão ser testados os sistemas de comunicação em situações concretas de sinistro e, em Outubro, o exercício será real, o que envolve todos os meios do país, devidamente estruturados e diversificados.