Palestra no Fórum Cultural
17 Abr 2007
“Mare Nostrum” esteve em debate
A Autarquia promoveu ontem à noite, no Fórum Cultural de Alcochete, uma palestra com Júlio Quaresma, no âmbito da exposição “Mare Nostrum”, durante a qual o pintor abordou a temática do medo, da solidão e abandono, subjacente à exposição.
Júlio Quaresma introduziu na sua explanação a arquitectura do medo na sociedade contemporânea: “O medo (…), que aqui nesta exposição, envolve a rejeição, a solidão, o desconforto, a desilusão, a impotência, é aquele que está subjacente, no fundo, ao meu trabalho”, referiu o pintor. E acrescentou: “Daquilo que se esconde por detrás de cada uma das telas, do que é mais profundo, do que está na génese de todo um processo conceptual, mas que simultaneamente é um grito de alerta e uma ode à liberdade do individuo enquanto ser atónito, à dimensão do homem em relação a si mesmo, da sua pequenez de gigante face ao seu mundo afectivo, às suas construções e interacções sociais e ideológicas e da sua relação com o poder dos Homens e de Deus”.
O vereador da cultura destacou a importância deste encontro com o pintor e com a sua obra: “Para a Câmara Municipal este foi um desafio e um privilégio termos em Alcochete este autor que nos trouxe esta exposição (…) e por isso o objectivo é podermos conversar em torno da obra de Júlio Quaresma e desta exposição em concreto e do medo que ocupa uma parte significativa deste pensamento”.
A pintura de Júlio Quaresma traduz, segundo o próprio autor, um regime de sedução, de comprometimento com o próprio indivíduo, no qual ele se consiga não só referenciar nos objectos que estão, não por pura emoção, mas por exercício intelectual.
A exposição “Mare Nostrum” viaja no próximo mês de Julho para o Brasil, onde a partir de 26 de Julho vai estar patente ao público no Museu de Arte Moderna de Fortaleza.
Júlio Quaresma introduziu na sua explanação a arquitectura do medo na sociedade contemporânea: “O medo (…), que aqui nesta exposição, envolve a rejeição, a solidão, o desconforto, a desilusão, a impotência, é aquele que está subjacente, no fundo, ao meu trabalho”, referiu o pintor. E acrescentou: “Daquilo que se esconde por detrás de cada uma das telas, do que é mais profundo, do que está na génese de todo um processo conceptual, mas que simultaneamente é um grito de alerta e uma ode à liberdade do individuo enquanto ser atónito, à dimensão do homem em relação a si mesmo, da sua pequenez de gigante face ao seu mundo afectivo, às suas construções e interacções sociais e ideológicas e da sua relação com o poder dos Homens e de Deus”.
O vereador da cultura destacou a importância deste encontro com o pintor e com a sua obra: “Para a Câmara Municipal este foi um desafio e um privilégio termos em Alcochete este autor que nos trouxe esta exposição (…) e por isso o objectivo é podermos conversar em torno da obra de Júlio Quaresma e desta exposição em concreto e do medo que ocupa uma parte significativa deste pensamento”.
A pintura de Júlio Quaresma traduz, segundo o próprio autor, um regime de sedução, de comprometimento com o próprio indivíduo, no qual ele se consiga não só referenciar nos objectos que estão, não por pura emoção, mas por exercício intelectual.
A exposição “Mare Nostrum” viaja no próximo mês de Julho para o Brasil, onde a partir de 26 de Julho vai estar patente ao público no Museu de Arte Moderna de Fortaleza.