Assembleia Municipal em São Francisco
11 Abr 2007
Debate sobre transgénicos
A Assembleia Municipal de Alcochete promoveu, ontem, 10 de Abril, uma interessante sessão de esclarecimento e debate sobre os organismos geneticamente modificados (OGM) na agricultura, na sede da Sociedade Recreativa de São Francisco.
Miguel Boieiro, Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete, Susana Almeida, Presidente da Junta de Freguesia de São Francisco, João Vieira, da Confederação Nacional de Agricultores, e Jorge Ferreira, Técnico Agrícola, participaram no esclarecimento do público quanto aos prejuízos para o ambiente e a saúde pública da utilização de OGM na agricultura.
Paulo Machado, Vereador do Município de Alcochete, e Rute Vaz, da Plataforma Transgénicos Fora do Prato, também estiveram presentes na sessão de esclarecimento.
Esta iniciativa da Assembleia Municipal de Alcochete surgiu da polémica em torno de uma possível autorização do Ministério do Ambiente para plantação de milho transgénico num terreno agrícola situado na Freguesia de São Francisco, no Município de Alcochete.
O Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete recordou ao público presente na sessão as várias experiências já realizadas com OGM que tiveram resultados nefastos para os seres vivos e o ambiente.
“Os OGM oferecem-nos grandes reservas até porque a comunidade científica está muito dividida quanto aos seus efeitos”, disse o responsável autárquico, recordando que a Assembleia Municipal de Alcochete aprovou, por unanimidade, em Dezembro de 2006, a moção que defende que o Município seja uma zona livre de OGM.
“É muito importante que não aceitemos de mão beijada tudo o que nos querem impingir”, afirmou o autarca.
João Vieira, da CNA, manifestou discordância quanto ao actual modelo de produção na agricultura, em particular com a introdução de produtos OGM, em que uma das consequências é impedir os agricultores de produzirem sementes e a contaminação irreversível das espécies existentes em redor da área de plantação de produtos agrícolas geneticamente modificados.
Este interveniente salientou que as populações têm todo o interesse em manter a biodiversidade e que a introdução e comercialização de OGM nos diversos países europeus, entre os quais Portugal, constitui “um negócio fabuloso que só interessa às multinacionais”.
“A tecnologia está a avançar para produzir sementes que não se podem reproduzir e, se não tivermos cuidado, será extensiva a todas as espécies”, alertou, numa crítica ao sector agrícola multinacional.
Jorge Ferreira, Técnico na área da agricultura biológica, referiu os perigos para a saúde humana da introdução de produtos transgénicos, designadamente os efeitos tóxicos a médio e longo prazo do milho geneticamente modificado.
O público presente na Sociedade Recreativa de São Francisco participou no debate em que ficou clara a necessidade de mobilização das pessoas para um conhecimento mais aprofundado das questões actualmente emergentes nas áreas da agricultura e da alimentação humana.
Miguel Boieiro, Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete, Susana Almeida, Presidente da Junta de Freguesia de São Francisco, João Vieira, da Confederação Nacional de Agricultores, e Jorge Ferreira, Técnico Agrícola, participaram no esclarecimento do público quanto aos prejuízos para o ambiente e a saúde pública da utilização de OGM na agricultura.
Paulo Machado, Vereador do Município de Alcochete, e Rute Vaz, da Plataforma Transgénicos Fora do Prato, também estiveram presentes na sessão de esclarecimento.
Esta iniciativa da Assembleia Municipal de Alcochete surgiu da polémica em torno de uma possível autorização do Ministério do Ambiente para plantação de milho transgénico num terreno agrícola situado na Freguesia de São Francisco, no Município de Alcochete.
O Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete recordou ao público presente na sessão as várias experiências já realizadas com OGM que tiveram resultados nefastos para os seres vivos e o ambiente.
“Os OGM oferecem-nos grandes reservas até porque a comunidade científica está muito dividida quanto aos seus efeitos”, disse o responsável autárquico, recordando que a Assembleia Municipal de Alcochete aprovou, por unanimidade, em Dezembro de 2006, a moção que defende que o Município seja uma zona livre de OGM.
“É muito importante que não aceitemos de mão beijada tudo o que nos querem impingir”, afirmou o autarca.
João Vieira, da CNA, manifestou discordância quanto ao actual modelo de produção na agricultura, em particular com a introdução de produtos OGM, em que uma das consequências é impedir os agricultores de produzirem sementes e a contaminação irreversível das espécies existentes em redor da área de plantação de produtos agrícolas geneticamente modificados.
Este interveniente salientou que as populações têm todo o interesse em manter a biodiversidade e que a introdução e comercialização de OGM nos diversos países europeus, entre os quais Portugal, constitui “um negócio fabuloso que só interessa às multinacionais”.
“A tecnologia está a avançar para produzir sementes que não se podem reproduzir e, se não tivermos cuidado, será extensiva a todas as espécies”, alertou, numa crítica ao sector agrícola multinacional.
Jorge Ferreira, Técnico na área da agricultura biológica, referiu os perigos para a saúde humana da introdução de produtos transgénicos, designadamente os efeitos tóxicos a médio e longo prazo do milho geneticamente modificado.
O público presente na Sociedade Recreativa de São Francisco participou no debate em que ficou clara a necessidade de mobilização das pessoas para um conhecimento mais aprofundado das questões actualmente emergentes nas áreas da agricultura e da alimentação humana.