Presidente da câmara participa ativamente na reunião sobre a Amêijoa-japónica

Ao longo do encontro o problema de saúde pública e ambiental foi amplamente destacado pelos vários intervenientes, que concordaram em uníssono com a necessidade de criar regulamentação, bem como controlar o acesso ao rio. No estuário do Tejo, um dos principais problemas encontrados por este estudo prende-se com o rápido crescimento da atividade num curto espaço de tempo, além da prática de ilegalidades (apanha, depuração, transporte e comercialização), a falta de legislação vigente e ainda a incapacidade de gestão pelas autoridades competentes.

No que concerne à resolução do problema em Alcochete, Fernando Pinto explicou que já expôs ao Conselho da Área Metropolitana de Lisboa a sua enorme preocupação face a este tema e às consequências que traz ao seio da comunidade. “Este é um problema que tem pelo menos 15 anos e devia ter sido resolvido quando apenas havia cerca de 50 mariscadores ilegais. Hoje certamente temos mais de 1500 pessoas a realizar esta atividade, que considero como “passantes”, porque pescam e depois vão embora”, continuou o autarca durante a reunião sobre o Plano de Ação da Amêijoa-japónica.

A Câmara Municipal de Alcochete está a acompanhar todos os grupos de trabalho e a participar ativamente na procura de uma solução efetiva para o problema da apanha ilegal de amêijoa nas margens do rio Tejo, nomeadamente nas localidades de Alcochete e do Samouco.

A preocupação estende-se, naturalmente, às freguesias do concelho, pelo que nesta reunião estiveram ainda presentes a Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete e o Presidente da Junta de Freguesia do Samouco.