Município exige reversão da privatização da AMARSUL
O município de Alcochete exige que o processo de privatização da Empresa Geral do Fomento (EGF) seja revertido e e que seja retomada a maioria do capital público na AMARSUL, empresa responsável pela gestão dos resíduos sólidos urbanos na península de Setúbal.
A tomada de posição "Em defesa do serviço público de gestão de resíduos sólidos urbanos na península de Setúbal" foi aprovada por maioria, com a abstenção do CDS/PP, na reunião de câmara de 16 de novembro, que se realizou em Alcochete.
“Exigimos que a situação da empresa AMARSUL seja revertida no que diz respeito aos 51% do capital que está agora nas mãos de privados”, explicou o vereador Jorge Giro, que tem a representação institucional do município de Alcochete na AMARSUL.
O autarca disse ainda que “está neste momento à frente da AMARSUL uma empresa que só visa o lucro e que tudo resolve com o aumento das tarifas” que o município é obrigado a repercutir nos munícipes através da fatura da água.
A câmara municipal manifesta-se ainda contra a deliberação tomada pelo acionista maioritário da AMARSUL de distribuição pelos acionistas dos dividendos acumulados, que deviam ser utilizados para financiar os investimentos necessários à prossecução do serviço público.
Nesta tomada de posição, o Executivo camarário repudia ainda o brutal aumento da tarifa e da taxa inerentes à deposição e tratamento dos resíduos sólidos urbanos que está a ser preparado pela EGF.
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