AML apresenta Programação Cultural em Rede aos municípios
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresentou aos municípios a Programação Cultural em Rede (Aviso Lisboa 14-2020-28), no âmbito do recém-criado grupo de trabalho metropolitano para a cultura, que reuniu, por videoconferência, vereadores e dirigentes dos municípios da região metropolitana de Lisboa com o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, e o secretário metropolitano, Emanuel Costa.
O concurso, integrado no Programa Operacional Portugal 2020, visa o estabelecimento de parcerias entre agentes culturais, municípios, entidades intermunicipais e organismos da administração pública, para a implementação de uma programação cultural em rede na área metropolitana de Lisboa.
“Porque a cultura é indissociável do desenvolvimento, estou certo de que os municípios vão dar uma resposta à altura dos desafios lançados pelo programa”, referiu Carlos Humberto de Carvalho.
A formação de um grupo metropolitano para a cultura é, por sua vez, nas palavras de Emanuel Costa, “a constatação da necessidade de todos trabalharmos em rede, articulando políticas, partilhando boas práticas e cooperando institucionalmente, para desenvolvermos e promovermos a identidade cultural metropolitana”, acrescentando ainda que “no particular contexto de pandemia em que vivemos, a nossa prioridade é dar uma resposta rápida aos agentes culturais”.
Foram apresentadas as tipologias das operações elegíveis à Programação Cultural em Rede, entidades beneficiárias, condições de acesso, taxas de financiamento, elegibilidade de despesas, dotação do fundo, prazos de candidaturas e indicadores de resultados a alcançar, entre diversos outros itens.
No domínio deste concurso, os projetos a desenvolver, a nível intermunicipal ou regional, terão de estar associados ao património, à cultura e aos bens culturais, e deverão projetar as potencialidades culturais da região.
As ações deverão decorrer, prioritariamente, ao ar livre e em espaços que valorizem o património cultural e paisagístico nacional, e, preferencialmente, contemplar ações de descentralização, através de itinerância noutros espaços.
Na sequência da reunião foi ainda discutida a possibilidade do desenvolvimento de uma abordagem metropolitana à Programação Cultural em Rede, que valorize as artes e o património de toda a região metropolitana de Lisboa.