Câmara distingue personalidades alcochetanas com Medalhas Municipais
A autarquia promove no próximo domingo, 20 de janeiro, às 15h30, no Fórum Cultural de Alcochete a sessão solene alusiva ao 121.º aniversário da Restauração do Concelho de Alcochete. Celebrada a 15 de janeiro de cada ano, esta data assume para as gentes locais uma importância vital no que respeita à preservação da identidade local.
Durante a sessão solene alusiva à efeméride, a Câmara Municipal de Alcochete distingue pessoas a título individual e coletivo, que se evidenciaram por serviços e atividades desenvolvidas em prol do Município e da sua população, em diferentes áreas de atuação, assim como os trabalhadores do Município, das Juntas de Freguesia do Concelho, dos Serviços Públicos, que se distinguem no cumprimento das suas funções e as desempenham com dedicação e competência, com a atribuição das Medalhas Municipais.
Na sessão de câmara de 9 de janeiro último, a Câmara Municipal de Alcochete aprovou, por unanimidade, homenagear os salineiros prisioneiros na greve de 1957, o Agrupamento de Escuteiros 223 de Alcochete, António Seabra da Costa Cruz (a título póstumo), António Manuel de Oliveira Cardoso (a título póstumo), Manuel Ferreira Teixeira, Manuel Joaquim Atalaia Veludo, (a título póstumo), com a atribuição da Medalha da Restauração do Concelho, Diogo Viegas Gancho, Futebol Clube de São Francisco – equipas de futsal e de jujutsu, Francisco José Valentim Mimoso, José Pedro Vinagre Alves Machado, Rui Fernando Guerra Morgado, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Desportivo.
Com a Medalha Municipal de Bons Serviços a autarquia vai homenagear os funcionários: Bárbara Martins, Júlio Ribeiro, Joaquim Pereira, Maria de Fátima Silva, Ângelo Melo, Armindo Barradas, Teresa Piedade, Ana Paula Dias.
A Medalha Municipal de Bons Serviços destina-se a galardoar os trabalhadores da câmara municipal, das juntas de freguesia do concelho, dos serviços públicos, de membros da corporação de bombeiros ou dos órgãos sociais de outras instituições do concelho, que hajam, no exercício das suas funções, conseguido posições de destaque e mérito.
A Medalha da Restauração do Concelho é atribuída a pessoas individuais ou coletivas que, por atos por si praticados, tenham de forma notória contribuído para o engrandecimento do nome do concelho, quer pela investigação e divulgação dos seus valores culturais, quer por se haverem notabilizado em qualquer ramo de arte ou de ciência e ainda pela dedicação evidenciada nos serviços prestados ao Município ou aos seus habitantes.
Salineiros prisioneiros na greve de 1957
Em 1957 foram 20 os salineiros alcochetanos que se recusaram a trabalhar nas salinas, cuja atividade era dura e penosa, com um salário exíguo e uma situação laboral instável, e como consequência foram presos PIDE.
António Maduro, João Fernandes, Vitorino Pardal, Agostinho Lóia, João Samouqueiro, João da Silva, José da Silva, Manuel Rei “O rola”, António José Pereira “ Albardoa”, Frederico Varela, Francisco José Maciel, Francisco João Mitra Espiga, Torcato Guerra, Joaquim Gomes “Covinha”, Francisco José d’Avó, José António Pinelas, Manuel Rocha, Manuel Baptista dos Santos, Luís Alfélua, José Pinto “Cresta” foram os protagonistas deste episódio triste e sombrio da história local.
“Os Salineiros de Alcochete ganham, como há seis anos, 30$00 de jorna diária, embora o preço do moio de sal (840 litros) tenha subido, no mesmo período de tempo, de 50, para 400, 500, 600 e 800 escudos”, publica o jornal “O Século” em 16 de agosto de 1957.
Os salineiros alcochetanos “são homens de honrados e dignos, esforçados e de uma rara abnegação e espirito de sacrifício perante a dureza do serviço”, pode ler-se no mesmo artigo, e por isso foi incompreensível, para alguns, a prisão destes homens que procuraram outras atividades com melhor remuneração, que permitisse melhor sustento às suas famílias.
Os salineiros já tinham pedido aumentos de salários por várias vezes, e o despedimento mais avultado de pessoal viria a despoletar os acontecimentos iniciados nos últimos dias do mês de julho e que se prolongariam por mais 3 meses.
Naquele domingo a mensagem foi passando de boca em boca “não vamos trabalhar”, “têm de dar mais dinheiro” e foi assim que os salineiros combinaram a greve, conta João Samouqueiro.
Neste verão quente de 1957 os salineiros perseguidos pela PIDE ainda encontraram refúgio temporário na Igreja Matriz, e foi o pároco de então, Francisco António Ferreira, que impediu a prisão dos revoltosos. Contudo, os salineiros viriam a ser capturado pela PIDE e passaram as Festas do Barrete Verde e das Salinas nas celas da prisão do Aljube.
Recordamos os 20 heróis alcochetanos e homenageamos ainda em vida os salineiros João Samouqueiro e Agostinho Loia que fizeram parte do grupo dos 20 salineiros presos em 1957 e são o exemplo da capacidade de resistência e perseverança, com a atribuição da Medalha da Restauração do Concelho.
Agrupamento de Escuteiros 223 de Alcochete
No ano de 1966 foi fundado em Alcochete por iniciativa de alguns jovens alcochetanos o Agrupamento de Escuteiros 223 de Alcochete. Os jovens encontraram, no Padre José Gonçalves dos Santos, que também tinha sido escuteiro, e uma vez escuteiro, escuteiro toda a vida, um apoio fundamental para a criação deste grupo com uma dinâmica diferente.
Já passaram pelo Agrupamento de Escuteiros 223 centenas de crianças e jovens inspirados por este movimento de se deixar educar pelo entretenimento, pelo lúdico, pela vida ao ar livre, pelo contacto com a natureza, pela formação do clã, do grupo que se quer solidário e fraterno, pela boa ação de cada dia, pelo cumprimento dos deveres, pelo louvor ao Criador, a fé, a aprender a crer.
A Câmara Municipal de Alcochete reconhece o importante desempenho do Agrupamento de Escuteiros 223 de Alcochete na formação de centenas de jovens nos últimos 52 anos, norteado por valores como a solidariedade e fraternidade, inspirados na vida ao ar livre, no contacto e respeito pela natureza e pelo próximo, com a atribuição da Medalha da Restauração.
António Seabra da Costa Cruz (a título póstumo)
Nasceu no seio de uma das grandes famílias de Alcochete, assistiu no estaleiro de seu pai, Mestre António Cruz, à construção de grandes embarcações.
O jovem António cresceu com a sabedoria da carpintaria naval, aprendeu os termos certos, os nomes das coisas, um braço, uma caverna, uma cinta ou uma roda de proa eram palavras empregues numa conversa quotidiana. “Que a popa deveria ser sempre tão perfeita e redonda como a proa", recorda Toninho Manso que considera que António Cruz tinha tanto de louco como do mais sadio que se possa conhecer.
Para a música tinha um talento inato. Percorreu Portugal com o grupo musical "Primavera" e tocou nas melhores casas de espetáculos, casinos e hotéis que o país conheceu. Mas é na "Taverna do embuçado" do fadista João Ferreira -Rosa que começa o desafio na interpretação da guitarra portuguesa, aprendendo diretamente com o mestre José Fontes Rocha.
Ao longo de muitos anos acompanhou os melhores entre os melhores: Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, D. Maria Teresa de Noronha, João Ferreira-Rosa, João Braga, Teresa Tarouca, Miguel Sanches, Maria Leopoldina Guia, Zé Freire, entre outros.
A pintura foi outra das suas paixões e uma arte que tão bem explorou e fez eco do que lhe ia na alma: pintou Cristo, a última ceia, pintou gente, pintou a sua tão amada Alcochete.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem póstuma a António Seabra da Costa Cruz, por uma vida dedicada à arte e cultura, num inexcedível amor a Alcochete, com a atribuição da medalha da Restauração do Concelho.
António Manuel Cardoso (a título póstumo)
António Manuel Cardoso “Néné” foi um dos mais respeitados forcados e empresários tauromáquicos do país. De convicções fortes pautou a sua vida por uma forte paixão e dedicação ao mundo da tauromaquia, honrou a jaqueta do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, promoveu a festa brava no concelho e catapultou o Grupo Desportivo Alcochetense para patamares superiores.
Foi um dos fundadores do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete a 24 de junho de 1971 assumindo a liderança do grupo, entre os anos de 1984 a 1995. Fomentador de um grande espirito de união e com a certeza de dever cumprido de ter tornado o grupo mais forte, retira-se a 31 de agosto de 1995, na Praça de Toiros do Campo Pequeno.
Conhecedor como poucos do mundo da tauromaquia António Manuel Cardoso foi um dos mais reconhecidos apoderados e empresários tauromáquicos do país, teve a seu cargo a gestão de várias praças de touros do país, nomeadamente a de Alcochete.
Alcochete era o seu porto de abrigo e paralelamente à sua grande paixão pela tauromaquia, António Manuel Cardoso manifestou sempre uma enorme dedicação ao Grupo Desportivo Alcochetense, uma das mais emblemáticas coletividades do concelho, assumindo a sua presidência, entre os anos de 1996 a 2005.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem póstuma a António Manuel Cardoso, pela sua dedicação ao concelho na promoção e preservação da festa brava, a dinamização do associativismo, quer através do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, quer através do Grupo Desportivo Alcochetense, com a atribuição da Medalha da Restauração do Concelho.
Manuel Ferreira Teixeira
Na década de 60 do seculo XX chega ao Samouco, vindo do Porto um homem que iria contribuir sobremaneira para o desenvolvimento do movimento associativo local.
Manuel Ferreira Teixeira foi militar de carreira, destacado para a BA nº 6. no cumprimento do serviço militar e está umbilicalmente ligado à fundação da ADS - Associação Desportiva Samouquense em 15 de agosto de 1965, tendo assumido a presidência da mesma.
Contudo o grande ecletismo de Manuel Ferreira começou bem cedo a revelar-se e foram criadas a secções de andebol, voleibol, basquetebol, xadrex e ainda uma secção cultural,
que criou o jornal " O Grito Samouquense” e um grupo de teatro amador.
Em 1976 sai da presidência da ADS mantendo-se como seccionista do basquetebol.
Reconhecido pelo seu grande dinamismo e empreendedorismo é convidado a integrar as secções de basquetebol em clubes da cidade vizinha, no Montijo, entre os anos de 1977 e 1980.
Regressa ao associativismo samouquense já em 2002 mais precisamente à Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense num período difícil, marcado pelo falecimento do presidente da direção José Manuel Albano e pela necessidade de construção de uma sede nova.
Assume os destinos da Sociedade que conhece tempos de grande dinamismo e virtuosismo: a sede nova é inaugurada em 2004 e o Coral Samouco arranca em 2006, implementa uma dinâmica artística e desportiva com as aulas de ginástica, de hip-hop, e de zumba, e o salão torna-se na melhor sala de baile dos concelhos limítrofes. Começou a ouvir-se falar dos famosos bailes do samouco, com destaque para os muito animados bailes de carnaval.
A banda e a escola de música conhecem novo dinamismo e os espetáculos e atuações multiplicam-se.
Depois de trabalho feito e de 12 anos no comando da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense, Manuel Ferreira decide afastar-se da direção, mas mantém-se como vice-presidente da assembleia geral, mantendo a ligação ao coro e às atividades de zumba e hip-hop.
São mais de duas décadas de dedicação às duas maiores coletividades do Samouco, a promover a cultura e história locais, a engrandecer a freguesia com humildade, honestidade e vitalidade.
A Câmara Municipal de Alcochete reconhece o valor, empenho, dedicação e amor ao Samouco de Manuel Ferreira Teixeira, na promoção dos valores associados ao movimento associativo, da história local e dinamização das duas maiores coletividades da vila, a ADS e a SFPLS com a atribuição da Medalha da Restauração do Concelho.
Manuel Joaquim Atalaya Veludo (a titulo póstumo)
Nasceu no seio de uma típica família alcochetana a 29 abril de 1936 e o amor a Alcochete foi crescendo deste tenra idade. Chegada à idade adulta foi no movimento associativo, em particular no Aposento do Barrete Verde que pode demonstrar essa dedicação e amor à sua terra natal através da promoção e preservação das tradições locais.
Escriturário de profissão na antiga fábrica da Firestone em Alcochete, função que desempenhou até ao encerramento da mesma em 1992 foi homem de confiança de diferentes direções de várias associações de Alcochete.
Durante mais de 20 anos desempenhou com muito empenho e dedicação o cargo de secretário em diferentes direções do Aposento do Barrete Verde. O Aposento talvez tenha sido a sua segunda casa, mas Manuel Veludo empenhou-se na defesa da causa dos Bombeiros, tendo envergado a farda dos soldados da paz e fez parte da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, ainda na década de 70.
Na Casa da Malta foi um dos membros mais ativos da direção, assumiu mais uma vez a função de secretário. Na velhinha Casa das Hortas fez muitos e bons amigos e grandes foram as tardes e noites de fadistagem, muitas delas acompanhadas pela companheira de uma vida Ana Chagas, que tão bem interpretou e de forma sentida a canção nacional – o Fado.
A Associação dos Caçadores de Alcochete e a Associação Equestre de Alcochete também contaram com a experiência e conhecimento de Manuel Veludo, que contribuiu para a dinamização das mesmas, na promoção de encontros, eventos e grande impulsionador da primeira Feira do Cavalo de Alcochete, a que seguiram muitas outras.
Na Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 além de desempenhar funções no conselho fiscal, foi fundador do Orfeão, no distante ano de 1953, e depois de 42 anos de interregno foi novamente Manuel Veludo, que em 1996 contribuiu de forma determinada para a reativação do mesmo.
Este homem afável, bem-disposto e sempre pronto para ajudar esteve associado aos primeiros tempos de escutismo em Alcochete, em 1966 assumindo o cargo de Chefe durante alguns anos, algo que passou aos seus filhos, netos e bisnetos que também integraram o Agrupamento de Escuteiros de Alcochete.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem a Manuel Joaquim Atalaya Veludo pelos anos de dedicação ao movimento associativo de Alcochete, pelo amor enorme à sua terra e pelo empenho na preservação das nossas tradições e origens, com a atribuição da Medalha da Restauração do Concelho.
A Medalha Municipal de Mérito Desportivo é atribuída a pessoas individuais ou coletivas que, por qualquer forma ligadas ao Município ou em sua representação se hajam destacado em qualquer modalidade desportiva ou tenham de forma notória e persistente, contribuído para a divulgação e desenvolvimento do desporto.
Diogo Viegas Gancho
Com apenas 15 anos de idade Diogo Gancho apresenta um enorme talento para o judo auferindo na atualidade a graduação de 1.º Kyo (cinto castanho). Campeão Nacional de Judo de Juvenis (-60 kg) em 2017 teve em 2018 desempenhos fantásticos, como o 1º lugar no Torneio Internacional de Vigo, o 3.º lugar no Torneio Internacional de Avillés, o 3.º lugar (-73 kg), na Super Copa em Pamplona, e ainda a participação na Taça da Europa de Cadetes, onde estiveram em competição os melhore atletas a nível mundial.
O jovem judoca iniciou a prática do judo aos 4 anos no Clube de Judo do Montijo, onde se mantem até hoje, registando, na sua ainda curta carreira na modalidade, a conquista de muitos pódios: e m 2016, no escalão de juvenis, foi campeão da Zonal da Região Sul, campeão nacional de juvenis por equipas, e o 1.º lugar no Torneio Internacional de Avillés; em 2017 conquistou o 3.º lugar no Torneio Internacional de Santiago de
Compostela, o 2.º lugar no Torneio Internacional de Andorra, e foi bi-campeão zonal da Região Sul, o 3º lugar no campeonato nacional de juvenis por equipas e foi campeão nacional no escalão de juvenis, que lhe garantiu a convocatória para a seleção nacional.
Em 2018 passou ao escalão de cadetes, e além do 1º lugar no torneio internacional de Vigo, subiu ao pódio por mais três vezes, para receber as medalhas de bronze no Campeonato Zonal da Região Sul, no Torneio Internacional de Avillés e ainda no Torneio Internacional de Pamplona.
Residente em Alcochete, de 2013 a 2018 frequentou a Escola El- Rei D. Manuel I, frequentado atualmente o 10º ano de escolaridade ma Escola Secundária de Alcochete na área de Ciências.
Com apetência para a prática desportiva, gosta particularmente de BTT e natação, é um apaixonado por desportos motorizados mas é no Judo que vai fazendo o seu percurso de sucessos.
A Câmara Municipal de Alcochete reconhece o empenho, determinação, resiliência e espirito combativo de Diogo Viegas Gancho, Campeão Nacional de Judo de Juvenis (-60 kg) em 2017, os desempenhos fantásticos em 2018, como o 1º lugar no Torneio Internacional de Vigo, o 3.º lugar no Torneio Internacional de Avillés, o 3.º lugar (-73 kg), na Super Copa em Pamplona, e ainda a participação na Taça da Europa de Cadetes, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Desportivo.
Futebol Clube de São Francisco
O Futebol Clube de São Francisco tem mantido ao longo dos anos um dinamismo ímpar na promoção da prática desportiva, nomeadamente, nas modalidades de futsal, patinagem artística e Jujutsu, com resultados visíveis, sustentados pela conquista de diferentes títulos a nível individual e coletivo. O futsal continua a dar títulos ao FCS Francisco, o mais recente é a conquista do campeonato distrital de Futsal da Associação de Futebol de Setúbal, época 2017-2018, pela equipa de juniores.
A aposta nos últimos anos na modalidade de Jujutso também começa a dar frutos e 2018 foi um ano particularmente feliz com a obtenção de 10 títulos individuais em campeonatos distritais, nacionais e até um 12.º lugar no campeonato do mundo,
Refiram-se as prestações vitoriosas dos atletas do clube:
12º lugar de Tiago Balão no Campeonato do Mundo NeWaza e Sistema de Luta, em 21 de Novembro;
2º lugar por equipas no Campeonato Nacional Ne Wasa , 20 de outubro;
7 lugares no pódio do Campeonato Nacional Sistema Duo Show”, 23 de junho;
2º lugar de Tiago Balão no Campeonato Nacional Ne Wasa;
9º lugar de Tiago Balão no Grand Slam de Paris”, 10 e 11 de fevereiro;
3º lugar de Daniel Amaral no Campeonato Europeu No Gi Roma;
3 primeiros lugares no Campeonato Nacional Ne Wasa Kids;
Participação da Prova “Sistema de Luta”, com a obtenção de 4 títulos individuais e 2 segundos lugares.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem ao Futebol Clube de São Francisco, pelo trabalho desenvolvido no concelho, em particular na freguesia de São Francisco, na promoção e formação desportiva e pela conquista do campeonato distrital da formação júnior de futsal, a participação no campeonato do mundo de NeWasa e Sistema de Luta, e títulos alcançados em diferentes competições nacionais e europeias, nas diferentes vertentes da modalidade, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Desportivo.
Francisco José Valente Mimoso
A prática desportiva faz parte da rotina diária de Francisco Mimoso desde muito novo, já praticou diferentes modalidades, coletivas e individuais, mas foi mais recentemente na marcha atlética que encontrou o seu lugar no pódio. O atleta atualmente com 61 anos é o campeão nacional dos 5000 metros marcha e teve no ano de 2018 um ano de sucessos em competições nacionais e internacionais.
É massagista de profissão, função que desempenha na FisioMimo do seu irmão José Mimoso. Tem uma extensa formação na área, com vários cursos de massagem desportiva, massagem terapêutica e outras valências e formações que continua a fazer de forma regular, nomeadamente, curso de manipulação fascial, de shiatsu básico e de reflexologia.
Depois de cumprir o serviço militar com 21 anos integra os corpos diretivos do Vulcanense Futebol Clube, ficando ligado ao clube por um período aproximado de 10 anos, também como atleta em diferentes modalidades, evidenciando já nessa altura um gosto particular pelo atletismo. Em representação do Vulcansense, Francisco Mimoso participou em provas de cicloturismo, praticou andebol, futebol de salão, atletismo e karaté.
Anos mais tarde e pela necessidade de manter uma boa forma física começou a fazer caminhadas pela praia, que depois passaram para a estrada em percursos curtos de 2 a 4 km. Quase a brincar passou dos 4,5 km para os 10km e dos 13km passou para os 15 km.
Com uma mentalidade forte e de conquista de querer chegar mais além, estas caminhadas deixaram de ser suficientes e foi então que começou a participar em provas de corrida denotando um espirito competitivo muito forte, participando em provas em 2014 e 2015.
Em 2015, numa prova em Lisboa, na época do Natal, chamou a atenção de dois atletas do Centro de Atletismo das Galinheiras que o convidam a formar equipa.
A 7 de janeiro desse ano faz a sua primeira prova de marcha atlética 5km pelo Centro de Atletismo das Galinheiras a contar para o campeonato regional de Lisboa, que se realizou na Quinta do Conde. 2016 foi o ano de arranque para aprender, de forma mais séria, as técnicas desta modalidade exigente no Centro Desportivo das Galinheiras e desde então tem participado em diferentes provas no país.
Em 2017 seguiu-se a prova de 10km marcha no campeonato nacional da distância, em São João da Madeira, a primeira que fez, por equipas e individual, alcançando o terceiro lugar no respetivo escalão, e em primeiro lugar por equipas.
Em 2018 destaca-se a excelente participação no Campeonato do Mundo em Málaga, em setembro em 5 km, com um honroso 11.º lugar, e nos 10km cortou a meta em 28.º.
A participação no campeonato da Europa de Estrada em Alicante, maio de 2018, também foi positiva com a conquista do 8.º lugar da geral, no dia 17, dia do seu aniversário e recorde pessoal em menos de dois minutos.
A recuperar de uma lesão contraída no campeonato do Mundo em Málaga, o atleta de Alcochete tem no horizonte a defesa do campeonato nacional de marcha na distância de 10km, com recorde pessoal, conquistado em fevereiro do ano passado em Quarteira, no Algarve.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem ao atleta Francisco José Valentim Mimoso pela perseverança na prática desportiva com resultados desportivos bastante positivos, com destaque para o campeonato nacional de marcha atlética, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Desportivo.
José Pedro Vinagre Alves Machado
No Samouco nasceu um campeão em artes marciais. Com apenas 18 anos José Machado já coleciona primeiros lugares em Opens e campeonatos nacionais e uma participação de grande nível no Mundial de MMA (Mixed Martial Arts) Amador Júnior, que se realizou em novembro de 2018 no Bahrain, atingindo os quartos-de-final da competição.
Do seu ainda curto currículo fazem parte:
I Open Ne-waza Castelo Branco: 3º lugar em Peso-Pesado (24 de abril de 2016)
Torneio Interno de Kickboxing: 1º lugar em (Peso escolhido: -75kg) (23 de junho de 2018)
Mafra BJJ Chalange: 1º lugar na categoria de Peso-leve e 3º lugar no absoluto (20 de maio de 2018)
Open Nacional de MMA: 1º lugar em Peso-leve (21 de abril de 2018)
Campeonato Nacional de Ne-Waza: 3º lugar em Peso-Médio (20 de maio de 2017)
II Open Internacional Ne-Waza Castelo branco: 1º lugar em Peso-leve (6 de maio de 2017)
Campeonato Nacional de Sistema de luta: 1º lugar em Peso Meio-Pesado (10 de dezembro de 2016)
Campeonato Nacional de Ne-Waza: 2º lugar em Peso Meio-Pesado (16 de outubro de 2016)
A sua paixão pelas artes marciais começou aos 9 anos com o taekwondo na Associação Desportiva Samouquense. Aos 16 começou a interessar-se pelo ju-jitsu japonês, jiu-jitsu brasileiro, wrestling e kickboxing, aprendendo novas técnicas de luta. Descobriu que o que realmente gostava era da combinação destas diferentes técnicas sistematizadas no MMA, sigla internacional para artes marciais mistas.
José Machado integra a nova geração de atletas de MMA, reconhecido pelos seus mestres, colegas de treino, adversários e amigos pela sua dedicação, empenho e qualidades humanas que emprega em cada treino e competição em que participa.
Para o jovem atleta samouquense o facto de ter sido selecionado pela FPLA/ CF para participar no 1º Junior World Championship, Bahrain/18 foi motivo de grande orgulho e um importante passo para a sua internacionalização.
Atualmente, treina no Dojo João Pavia/ Clone BJJ – Montijo e tem as seguintes graduações: 2º Dan Taekwondo, faixa laranja em Ju-Jitsu Japonês, faixa branca em Jiu-Jitsu Brasileiro, faixa amarela em Kickboxing e o recorde amador de MMA.
Para o Sensei João Pavia: “Ter o José Machado como aluno é o sonho de qualquer mestre e um orgulho desmedido para todos nós no Dojo. O espírito combativo, resiliente e empenhado, a sua alegria e a capacidade de se ultrapassar diariamente, galvaniza todos quantos convivem com ele. E para além disso, a sua profunda humildade e o seu elevado fairplay desportivo fazem dele um atleta de exceção e um exemplo para qualquer atleta em qualquer modalidade. Obrigado Zé Pedro pela tua raça, espírito combativo e audácia.”
A Câmara Municipal de Alcochete reconhece o empenho, determinação, resiliência e espirito combativo de José Pedro Vinagre Alves Machado, Campeão do Open Nacional de MMA, em Abril, campeão na categoria “-75Kg” no Mafra Bjj Challenge em jiu-jitsu brasileiro; campeão nacional de sistema de luta, campeão naciona de Ne Waza e ainda pela participação no 1º Junior World Championship, Bahrain 2018, atingindo os quartos-de-final da competição, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Desportivo.
Rui Fernando Guerra Morgado
Rui Morgado é um jovem de 20 anos, praticante de MMA, com 20 anos, que recentemente conquistou o segundo lugar no Open Nacional de MMA, em abril último, e teve uma ótima participação no Mundial de MMA (Mixed Martial Arts) Amador Júnior, que se realizou em novembro de 2018 no Bahrain, atingindo os oitavos-de-final da competição.
Com uma grande paixão pelas Artes Marciais Mistas, Rui Morgado começou a praticar taekwondo na ADS - Associação Desportiva Samouquense aos 11 anos, iniciando aí um percurso que mais tarde lhe iria despertar a curiosidade por outras disciplinas, designadamente, o ju-jitsu japonês, jiu-jitsu brasileiro, wrestling e kickboxing.
Na busca constante de ter o treino e aprendizagem de artes marciais o mais completo possível, o jovem residente no Samouco desenvolveu um gosto e apetência particulares pelas artes marciais mistas.
Empenha-se afincadamente nos treinos que realiza no Dojo João Pavia/ Clone BJJ – Montijo, pois acredita que a persistência e determinação são fatores chave para cumprir o seu sonho de um dia vir a ser um dos grandes nomes deste desporto.
Para o jovem atleta samouquense o facto de ter sido selecionado pela FPLA/ CF para participar no 1º Junior World Championship, Bahrain/18 foi motivo de grande orgulho e um importante passo para a sua internacionalização.
A Câmara Municipal de Alcochete reconhece o empenho, determinação, resiliência e espirito combativo de Rui Fernando Guerra Morgado segundo lugar no Open Nacional de MMA, em abril último, e pela participação no Mundial de MMA (Mixed Martial Arts) Amador Júnior, que se realizou em novembro de 2018 no Bahrain, atingindo os oitavos-de-final da competição, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Desportivo.