Lixeira a céu aberto no centro de canídeos preocupa Executivo

O vereador Vasco Pinto, que neste mandato tem à sua responsabilidade o pelouro da Saúde Pública, destacou o “trabalho meritório” desenvolvido pela Associação Os Canitos, “que em muitos casos se substitui áquilo que poderiam ser as responsabilidades da câmara municipal”, mas chamou a atenção para “as más condições que o Centro Municipal apresenta, não só para quem lá trabalha como para quem é voluntário ou visita o local, mas também para os próprios canídeos” devido à existência de “uma lixeira a céu aberto“ naquele Centro Municipal, que, nos últimos tempos, tem sido utilizado como depósito de resíduos verdes e monos recolhidos da via pública.

O autarca defendeu “a remoção urgente daqueles lixos porque representam atualmente um perigo para a saúde pública e de todos os que por ali passam”, preocupação que foi partilhada pelo presidente da câmara municipal e pelo vereador Pedro Lavrado.

O presidente da câmara reiterou “o estado dantesco” do Centro Municipal de Recolha de Cães e disse que o público não tem a noção “do quão grotesto” é a situação do centro, que “não tem condições não só para quem labora no espaço, mas sobretudo para os seus utilizadores: os nossos “amigos de quatro patas”.

Fernando Pinto destacou “a forma voluntariosa como a Canitos desempenha as suas funções exclusivamente voluntárias” e referiu que o funcionamento do CMRC “é um tema sensível a todo o Executivo Municipal”, que está a “desenvolver um esforço suplementar para que sejam integradas verbas no Orçamento para 2018 para melhorar as condições de habitabilidade dos canídeos e de trabalho dos funcionários e dos voluntários”. “Estamos de facto a criar condições para que aquele centro de recolha de animais abandonados, nomeadamente cães, tenha condições diferenciadas para melhor do que tiveram até aqui”, disse.

Pedro Lavrado, vereador com o pelouro da Higiene Urbana, complementou a informação prestada na reunião de câmara, explicando que os serviços municipais já fizeram uma avaliação da situação e que vai ser contratada uma empresa externa para a remoção dos resíduos, mas que antes desta intervenção terá que ser realizada uma ação de controlo da praga de ratazanas que infestam o local. “Como o vereador Vasco Pinto disse e bem, temos ali um problema de saúde pública”, rematou.