Biblioteca de Alcochete acolhe apresentação do livro de Luís Ferreira
A Biblioteca de Alcochete acolheu no passado sábado, 1 de Outubro, a apresentação do último livro de poesia de Luís Ferreira “O céu também tem degraus”, o quinto livro de poesia do autor, que por se celebrar o Dia Mundial da Música teve diferentes momentos musicais.
Foram muitos os momentos emotivos que protagonizaram esta apresentação na qual estiveram presentes o Presidente da Câmara, Luís Miguel Franco, o Vereador Jorge Giro, a escritora Margarida Fonseca Santos e o editor Francisco Abreu, além de muitos amigos e familiares do poeta.
Luís Ferreira dedicou este livro a pessoas especiais na sua vida, aos pais, à filha e à esposa: “Este é um livro de poesia que tem seis patamares, que são seis estados de alma, que eu vivo, que eu vivi, que eu sinto, que eu já senti e que penso que cada um de vocês, quando lerem este livro terão a ligeira noção de que eu já passei por isto, ou eu sinto isto”.
“No fundo “O céu também tem degraus” é nada mais que uma escada que temos de subir, desde o momento que nascemos até ao momento que vamos atingir o cume, ao encontro com Deus, para quem é crente, ou então chegar lá acima. A nossa vida é feita de etapas, de acontecimentos, de momentos e eu estabeleci seis”, referiu o poeta.
O Presidente da Câmara endereçou os parabéns ao escritor pela concretização de mais um sonho, numa casa que também é dos sonhos, que é a Biblioteca de Alcochete: “De facto assistimos a um fantástico momento cultural, destaco as letras, as palavras associadas à música, aos acordes harmoniosos que aqui ouvimos, e se associarmos tudo isto à amizade, que parece que nos une a todos nesta sala, pudemos todos vivenciar um momento sublime".
Luís Ferreira convidou a escritora Margarida Fonseca Santos para falar do seu livro de poesia: “Este livro está organizado por patamares e há medida que vamos avançando dentro destes patamares, vamos tendo várias emoções e vários crescendos e conseguimos passar por tudo, desde a dor, desde a paixão, desde o amor, desde o sonho e vamos avançando, levando connosco as nossas emoções”.
“E uma das particularidades que a escrita do Luís tem é que nos leva, não só para as emoções e para os sentimentos que ele escreve, mas também de encontro às nossas, e eu acredito que esta é de facto a melhor forma de escrever, que é ser sincero na escrita, mas sobretudo despertar de quem nos lê esta forma profunda de mergulhar dentro daquilo que se escreve”, acrescentou a escritora.
Entre palavras de apreço pela poesia de Luís Ferreira e poemas, alguns lidos por Ilda Oliveira, ouviu-se o fado pelas vozes de António Marto e Vivian Lima, acompanhados na guitarra portuguesa por Sidónio Pereira e na viola por José Clemente.
A actuação dos Carpedemicos – Grupo Académico de Lisboa encerrou esta tarde dedicada à poesia.