Sessão Solene da Restauração
21 Jan 2008
Autarquia atribui Medalhas de Mérito
A Câmara Municipal de Alcochete prestou, ontem, homenagem à Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, à Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense e à Fundação João Gonçalves Júnior com a atribuição da Medalha D. Manuel I e ao fadista João Ferreira Rosa e à professora Eugénia Macedo com entrega da Medalha da Restauração do Concelho.
A cerimónia, que decorreu no edifício dos Paços do Concelho, contou com a participação dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipais e das personalidades e representantes das entidades homenageadas, na presença dos autarcas locais, deputados, dirigentes associativos, convidados e muitos munícipes.
A sessão solene teve início com a intervenção do Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete, o qual apresentou um protesto em nome do órgão autárquico a que preside contra o entendimento entre o PS e o PSD em relação à nova Lei Eleitoral para as Autarquias. Miguel Boieiro considerou ser “um rude golpe no Poder Local Democrático”,
Luís Miguel Franco, Presidente do Município de Alcochete, anunciou que a Câmara Municipal vai promover durante 2008 um conjunto de iniciativas para festejar o 110.º aniversário da Restauração da autonomia do concelho e fez uma pequena resenha da História do Concelho.
“A população nunca se resignou com a anexação ao concelho vizinho e a influência de uma indignação e revolta populares significativas, em 1898 dá-se a restauração da independência administrativa do concelho, momento que hoje comemoramos não como uma mera manifestação de bairrismo, mas como uma homenagem ao nosso orgulho enquanto comunidade e território”, referiu o autarca.
Luís Miguel Franco enumerou depois, sucintamente, as razões que levaram à escolha das entidades e personalidades homenageadas nas comemorações do 110º aniversário da Restauração do Concelho, destacando que “todas dignificam o nome de Alcochete e engrandeceram, através das suas actividades, o nome do nosso concelho”.
Em relação à Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, o Presidente da Câmara destacou a sua Banda e Escola de Música, os prémios nacionais e internacionais alcançados e o Orfeão, elogios igualmente dirigidos à Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense com a sua Banda de Música, o reconhecimento nacional e internacional, a Escola de Música, o Grupo Coral e o dinamismo evidenciado na realização de actividades desportivas e recreativas.
No que respeita à Fundação João Gonçalves Júnior, Luís Miguel Franco sublinhou a sua “função social incontornável no apoio às crianças e aos mais desfavorecidos e ainda um papel muito importante na memória e cultura locais”, numa referência à preservação no concelho da actividade de salicultura.
De acordo com as palavras do Presidente do Município, “objectividade” e “justiça” presidiram à escolha das duas personalidades homenageadas na sessão solene comemorativa da Restauração da autonomia concelhia em 2008.
“João Ferreira Rosa é um dos mais emblemáticos fadistas portugueses, um apaixonado por Alcochete” e uma pessoa “com especial apetência para contribuir e participar em espectáculos promovidos quer pela Câmara, quer pelas colectividades do concelho, sempre de forma absolutamente altruísta”, referiu o autarca.
No que respeita a Eugénia Maria de Assis Casadinho Costa Macedo, Luís Miguel Franco afirmou o seguinte: “Eugénia Casadinho, uma pessoa de quem me orgulho de ser amigo, solidária, autarca, destacou-se desde sempre pela sua dedicação ao Ensino Especial e à dinamização do ensino artístico na Escola Comunitária de Alcochete”.
“Com esta cerimónia visamos comemorar o passado e o presente sem perder de vista os objectivos estratégicos de desenvolvimento futuro para o concelho que deverão ser os objectivos comuns de todos nós, autarcas e população”, lembrou o edil.
O Presidente do Município de Alcochete destacou os investimentos governamentais previstos para a Península de Setúbal: o futuro Aeroporto Internacional, a Plataforma Logística do Poceirão e a nova Travessia sobre o Tejo, sublinhando que “se tratou de um processo de luta, porque a Câmara Municipal de Alcochete e a Associação de Municípios da Região de Setúbal entenderam que havia alternativas mais credíveis que a Ota”. Mais adiante no seu discurso, Luís Miguel Franco fez um apelo à qualificação profissional da população do município, dado que os investimentos previstos representam mais emprego qualificado.
Neste contexto, segundo o autarca, quatro pressupostos deviam presidir à decisão do Governo quanto à localização do novo Aeroporto: “o respeito pelo interesse nacional”, “a localização numa área dotada de excelentes acessibilidades”, “a natureza pública dos terrenos” e a “não privatização das transportadoras ANA e TAP”.
Luís Miguel Franco criticou ainda a afirmação do Ministro da República de que a “Margem Sul é um deserto”, assim como os “autarcas que vêm agora reclamar que Alcochete não tem nada a ver com o futuro Aeroporto”. Referiu também que o segundo ciclo do seu mandato autárquico “será abundante em termos de obras municipais”, uma vez que “os compromissos são para cumprir”.
Alfredo Canário, presidente da Sociedade Imparcial, Manuel Ferreira Teixeira, presidente da Direcção da Sociedade Filarmónica Samouquense, Paulo Alves Machado, Vereador do Município e presidente da Direcção da Fundação, João Ferreira Rosa e Eugénia Casadinho foram unânimes, nas suas intervenções, no agradecimento à Câmara Municipal de Alcochete pelas distinções que receberam das mãos do Presidente da Edilidade.
A sessão solene finalizou com um apontamento musical da formação “Raízes” e a entoação dos parabéns ao 110.º aniversário da Restauração da autonomia do Concelho de Alcochete.
A cerimónia, que decorreu no edifício dos Paços do Concelho, contou com a participação dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipais e das personalidades e representantes das entidades homenageadas, na presença dos autarcas locais, deputados, dirigentes associativos, convidados e muitos munícipes.
A sessão solene teve início com a intervenção do Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete, o qual apresentou um protesto em nome do órgão autárquico a que preside contra o entendimento entre o PS e o PSD em relação à nova Lei Eleitoral para as Autarquias. Miguel Boieiro considerou ser “um rude golpe no Poder Local Democrático”,
Luís Miguel Franco, Presidente do Município de Alcochete, anunciou que a Câmara Municipal vai promover durante 2008 um conjunto de iniciativas para festejar o 110.º aniversário da Restauração da autonomia do concelho e fez uma pequena resenha da História do Concelho.
“A população nunca se resignou com a anexação ao concelho vizinho e a influência de uma indignação e revolta populares significativas, em 1898 dá-se a restauração da independência administrativa do concelho, momento que hoje comemoramos não como uma mera manifestação de bairrismo, mas como uma homenagem ao nosso orgulho enquanto comunidade e território”, referiu o autarca.
Luís Miguel Franco enumerou depois, sucintamente, as razões que levaram à escolha das entidades e personalidades homenageadas nas comemorações do 110º aniversário da Restauração do Concelho, destacando que “todas dignificam o nome de Alcochete e engrandeceram, através das suas actividades, o nome do nosso concelho”.
Em relação à Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, o Presidente da Câmara destacou a sua Banda e Escola de Música, os prémios nacionais e internacionais alcançados e o Orfeão, elogios igualmente dirigidos à Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense com a sua Banda de Música, o reconhecimento nacional e internacional, a Escola de Música, o Grupo Coral e o dinamismo evidenciado na realização de actividades desportivas e recreativas.
No que respeita à Fundação João Gonçalves Júnior, Luís Miguel Franco sublinhou a sua “função social incontornável no apoio às crianças e aos mais desfavorecidos e ainda um papel muito importante na memória e cultura locais”, numa referência à preservação no concelho da actividade de salicultura.
De acordo com as palavras do Presidente do Município, “objectividade” e “justiça” presidiram à escolha das duas personalidades homenageadas na sessão solene comemorativa da Restauração da autonomia concelhia em 2008.
“João Ferreira Rosa é um dos mais emblemáticos fadistas portugueses, um apaixonado por Alcochete” e uma pessoa “com especial apetência para contribuir e participar em espectáculos promovidos quer pela Câmara, quer pelas colectividades do concelho, sempre de forma absolutamente altruísta”, referiu o autarca.
No que respeita a Eugénia Maria de Assis Casadinho Costa Macedo, Luís Miguel Franco afirmou o seguinte: “Eugénia Casadinho, uma pessoa de quem me orgulho de ser amigo, solidária, autarca, destacou-se desde sempre pela sua dedicação ao Ensino Especial e à dinamização do ensino artístico na Escola Comunitária de Alcochete”.
“Com esta cerimónia visamos comemorar o passado e o presente sem perder de vista os objectivos estratégicos de desenvolvimento futuro para o concelho que deverão ser os objectivos comuns de todos nós, autarcas e população”, lembrou o edil.
O Presidente do Município de Alcochete destacou os investimentos governamentais previstos para a Península de Setúbal: o futuro Aeroporto Internacional, a Plataforma Logística do Poceirão e a nova Travessia sobre o Tejo, sublinhando que “se tratou de um processo de luta, porque a Câmara Municipal de Alcochete e a Associação de Municípios da Região de Setúbal entenderam que havia alternativas mais credíveis que a Ota”. Mais adiante no seu discurso, Luís Miguel Franco fez um apelo à qualificação profissional da população do município, dado que os investimentos previstos representam mais emprego qualificado.
Neste contexto, segundo o autarca, quatro pressupostos deviam presidir à decisão do Governo quanto à localização do novo Aeroporto: “o respeito pelo interesse nacional”, “a localização numa área dotada de excelentes acessibilidades”, “a natureza pública dos terrenos” e a “não privatização das transportadoras ANA e TAP”.
Luís Miguel Franco criticou ainda a afirmação do Ministro da República de que a “Margem Sul é um deserto”, assim como os “autarcas que vêm agora reclamar que Alcochete não tem nada a ver com o futuro Aeroporto”. Referiu também que o segundo ciclo do seu mandato autárquico “será abundante em termos de obras municipais”, uma vez que “os compromissos são para cumprir”.
Alfredo Canário, presidente da Sociedade Imparcial, Manuel Ferreira Teixeira, presidente da Direcção da Sociedade Filarmónica Samouquense, Paulo Alves Machado, Vereador do Município e presidente da Direcção da Fundação, João Ferreira Rosa e Eugénia Casadinho foram unânimes, nas suas intervenções, no agradecimento à Câmara Municipal de Alcochete pelas distinções que receberam das mãos do Presidente da Edilidade.
A sessão solene finalizou com um apontamento musical da formação “Raízes” e a entoação dos parabéns ao 110.º aniversário da Restauração da autonomia do Concelho de Alcochete.