Plateia rende-se a Phamie Gow
Desta vez sem “Madame Papillon” mas com a recentemente adquirida “Black Magic”, Phamie Gow interpretou temas do seu último CD tais como “La Buena Vida”, tema que dá nome ao CD, “Gitano”, “Motorbike Blues” e “Dancing Hands”.
Após um quase interminável aplauso, o concerto em Alcochete chegou ao fim, depois de um encore, no qual Phamie Gow interpretou um tema improvisado, carinhosamente nomeado de “pôr-do-sol em Alcochete”, que tanto maravilhou a escocesa.
Nos concertos a solo a escocesa reconhece que a ligação com o público é muito mais intensa e classifica a música que sai da sua harpa como moderna, com ritmo, como uma nova forma de expressar música através deste instrumento.
“Eu aprendi sozinha a tocar harpa e não tive de superar obstáculos e quando toco não penso que estou a tocar harpa, mas imagino que estou a tocar um baixo, uma guitarra, um piano, uma guitarra eléctrica, o que me retira a ideia de um concerto tradicional com harpa”, disse Phamie Gow.
2008 tem sido um ano fantástico para a cantora, que em Fevereiro foi convidada, pelo nomeado ao “Óscar”, Philip Glass, para tocar no “Annual Tibet Benefit Concert” no Carnegie Hall em Nova Iorque, ao lado de Marisa Monte, Ray Davies of The Kinks, e outros artistas.
“Eu trabalhei muito para chegar aqui, as coisas não são fáceis e não aparecem facilmente. Mas não é tão agradável de desfrutar quando é fácil, quando trabalhamos muito para atingir um objectivo conseguimos apreciar cada detalhe e cada momento”, referiu a harpista.
Após um longo período de tempo a viver em Barcelona e em digressão por todo o mundo a cantora tem um objectivo: regressar a casa, relaxar e ouvir nova música.
Entrevista com Phamie Gow