Recepção à Comunidade Educativa
30 Out 2007
Projecto Educativo reforça democracia
Os Municípios devem desenvolver projectos educativos locais que contribuam para o desenvolvimento local com reforço da sua autonomia e democracia, defendeu ontem, em Alcochete, João Pinhal, Professor Assistente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, no decorrer da palestra organizada pela Câmara Municipal de Alcochete no âmbito da recepção à comunidade educativa.
Esta iniciativa contou com a participação do Vereador da Educação do Município, Paulo Machado, do Coordenador da Área Educativa de Setúbal, José Carlos Sousa, do Presidente da Federação Regional de Setúbal das Associações de Pais, António Amaral, do Presidente da União Distrital das Instituições de Solidariedade Social de Setúbal, António Figueiredo, da Presidente da Comissão Executiva Instaladora do Agrupamento Vertical de Escolas, Augusta Alves, e da Vice-Presidente da Escola Secundária com 3.º Ciclo, Laureta Mateus.
O orador convidado, Professor João Pinhal, manifestou a sua discordância em relação à “municipalização da educação”, mas defendeu “um sistema que entrega às autarquias locais a responsabilidade pela definição de políticas educativas próprias”. “As autarquias devem ser responsáveis pelos processos de desenvolvimento social e humano no seu território”, disse.
Para João Pinhal, o projecto educativo local “não pode ser alternativo ao projecto nacional”, mas deve ter “em consideração as aspirações e características culturais” de uma determinada população. “Não vale a pena retirar poderes ao Estado e entregar às autarquias locais se não houver um ganho democrático. Não se trata somente de ser mais eficiente, é preciso que a sociedade seja melhor”, defendeu.
A sessão prosseguiu com o debate entre todos os participantes que abordaram questões como o nível de participação das autarquias na definição dos conteúdos das actividades extracurriculares, o atraso no desenvolvimento dos territórios educativos e as excessivas exigências colocadas aos docentes com prejuízo das suas actividades educativas.
Esta iniciativa contou com a participação do Vereador da Educação do Município, Paulo Machado, do Coordenador da Área Educativa de Setúbal, José Carlos Sousa, do Presidente da Federação Regional de Setúbal das Associações de Pais, António Amaral, do Presidente da União Distrital das Instituições de Solidariedade Social de Setúbal, António Figueiredo, da Presidente da Comissão Executiva Instaladora do Agrupamento Vertical de Escolas, Augusta Alves, e da Vice-Presidente da Escola Secundária com 3.º Ciclo, Laureta Mateus.
O orador convidado, Professor João Pinhal, manifestou a sua discordância em relação à “municipalização da educação”, mas defendeu “um sistema que entrega às autarquias locais a responsabilidade pela definição de políticas educativas próprias”. “As autarquias devem ser responsáveis pelos processos de desenvolvimento social e humano no seu território”, disse.
Para João Pinhal, o projecto educativo local “não pode ser alternativo ao projecto nacional”, mas deve ter “em consideração as aspirações e características culturais” de uma determinada população. “Não vale a pena retirar poderes ao Estado e entregar às autarquias locais se não houver um ganho democrático. Não se trata somente de ser mais eficiente, é preciso que a sociedade seja melhor”, defendeu.
A sessão prosseguiu com o debate entre todos os participantes que abordaram questões como o nível de participação das autarquias na definição dos conteúdos das actividades extracurriculares, o atraso no desenvolvimento dos territórios educativos e as excessivas exigências colocadas aos docentes com prejuízo das suas actividades educativas.