Festas do Barrete Verde e das Salinas
10 Ago 2007
Homenagem ao Campino, ao Forcado e ao Salineiro
Durante a 66.ª edição das Festas do Barrete Verde e das Salinas vão ser homenageadas três figuras centrais que integram a cultura e as tradições alcochetanas. São eles o campino, o forcado e o salineiro.
A homenagem decorrerá na próxima terça-feira, dia 14, às 22h30, na Praça de Toiros de Alcochete, no âmbito do espectáculo, com entrada livre, “Ribatejo – Paixão e Tradição”.
Homens do campo, os campinos têm, na sua essência, raízes nas artes rurais e tentam, nos dias de hoje, manter e reavivar as tradições que, nas Festas do Barrete Verde e das Salinas, são bem evidenciadas.
Oriundo de Castanheira do Ribatejo, Orlando Rocha será o campino homenageado nesta 66.ª edição das Festas do Barrete Verde e das Salinas. Dedicou-se desde miúdo à faina do campo e são diversos os episódios que recorda da sua época de labor e de arte rural.
O alcochetano Francisco Moço também vai ser homenageado, tendo em conta os anos que dedicou à nobre arte de pegar touros. Forcado de cara, Francisco Moço sempre se destacou por ser destemido, afoito e corajoso, qualidades que são logo perceptíveis quando refere que, nos dias de hoje, não hesitaria se tivesse que pegar um touro. Quanto às memórias do seu tempo de forcado, Francisco Moço refere que apenas tem boas recordações dessa época.
A pega dos touros é uma arte viva em Alcochete, graças à bravura e coragem de dois grandes Grupos de Forcados que fazem questão de manter viva esta tradição. Tanto o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, como o Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde vão actuar na arena da Praça de Touros de Alcochete nas três Grandes Corridas de Touros que se vão realizar nos próximos dias 10 de Agosto, às 22h00, 12, às 18h00 e dia 15, feriado municipal, às 18h00.
Na actividade salineira, Manuel Batista dos Santos será, este ano, o salineiro homenageado. Nascido em 1926, Manuel dos Santos começou a trabalhar apenas com 10 anos de idade, altura em que já desempenhava funções de aguadeiro nas marinhas do sal e subia às serras de sal para limpar a lama, debaixo de um sol abrasador. Apesar de se ter iniciado nesta actividade por necessidade, depressa se apaixonou pela mesma.
Recordamos que a salicultura foi, durante muito tempo, uma das principais actividades económicas de Alcochete, havendo muitos agregados familiares que dependiam da safra do sal. Actualmente, o panorama é bem diferente, visto que as Salinas perderam o seu peso económico, sendo agora vitais para a preservação da cultura e memória locais.
A homenagem decorrerá na próxima terça-feira, dia 14, às 22h30, na Praça de Toiros de Alcochete, no âmbito do espectáculo, com entrada livre, “Ribatejo – Paixão e Tradição”.
Homens do campo, os campinos têm, na sua essência, raízes nas artes rurais e tentam, nos dias de hoje, manter e reavivar as tradições que, nas Festas do Barrete Verde e das Salinas, são bem evidenciadas.
Oriundo de Castanheira do Ribatejo, Orlando Rocha será o campino homenageado nesta 66.ª edição das Festas do Barrete Verde e das Salinas. Dedicou-se desde miúdo à faina do campo e são diversos os episódios que recorda da sua época de labor e de arte rural.
O alcochetano Francisco Moço também vai ser homenageado, tendo em conta os anos que dedicou à nobre arte de pegar touros. Forcado de cara, Francisco Moço sempre se destacou por ser destemido, afoito e corajoso, qualidades que são logo perceptíveis quando refere que, nos dias de hoje, não hesitaria se tivesse que pegar um touro. Quanto às memórias do seu tempo de forcado, Francisco Moço refere que apenas tem boas recordações dessa época.
A pega dos touros é uma arte viva em Alcochete, graças à bravura e coragem de dois grandes Grupos de Forcados que fazem questão de manter viva esta tradição. Tanto o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, como o Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde vão actuar na arena da Praça de Touros de Alcochete nas três Grandes Corridas de Touros que se vão realizar nos próximos dias 10 de Agosto, às 22h00, 12, às 18h00 e dia 15, feriado municipal, às 18h00.
Na actividade salineira, Manuel Batista dos Santos será, este ano, o salineiro homenageado. Nascido em 1926, Manuel dos Santos começou a trabalhar apenas com 10 anos de idade, altura em que já desempenhava funções de aguadeiro nas marinhas do sal e subia às serras de sal para limpar a lama, debaixo de um sol abrasador. Apesar de se ter iniciado nesta actividade por necessidade, depressa se apaixonou pela mesma.
Recordamos que a salicultura foi, durante muito tempo, uma das principais actividades económicas de Alcochete, havendo muitos agregados familiares que dependiam da safra do sal. Actualmente, o panorama é bem diferente, visto que as Salinas perderam o seu peso económico, sendo agora vitais para a preservação da cultura e memória locais.