Escavações arqueológicas
05 Jul 2007
Sítio da Caparica em estudo
Durante o mês de Julho estão a decorrer escavações arqueológicas no Sítio da Caparica, numa área situada entre Pontão e Rio Frio, no Município de Alcochete, numa iniciativa do Museu Municipal de Alcochete.
A referência mais antiga ao sítio da Caparica remonta a 1560, constando no primeiro mapa de Portugal Continental, da autoria de Álvaro Seco, sendo aí designado por “Taparica”. Na tradição oral, o sitio é conhecido por “Estalagem de Alcochete” e terá sido também local de travessia da antiga Estrada Real sobre a Ribeira das Enguias.
Esta intervenção visa, nesta primeira fase, avaliar o potencial do sítio, inserido na zona de classificação de Porto dos Cacos, o tipo de estrutura existente, a sua funcionalidade e cronologias. À superfície, a área de dispersão dos materiais estende-se por cerca de mil metros quadrados, com predominância de cerâmicas de uso quotidiano e materiais de construção, datáveis dos séculos XV e XVI. Mantém-se no local uma ombreira de porta em cantaria de lioz, com chanfradura de canto, característico dos estilos arquitectónicos do citado período. Há ainda algum material arqueológico da época romana que sugere uma ocupação ainda mais longínqua do espaço.
Esta intervenção conta com a participação de quatro jovens do curso de História, variante de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e de três alunos do Ensino Secundário da região.
Está também a decorrer, com o apoio da Rede Portuguesa de Museus, o estudo laboratorial das ossadas de seis dezenas de indivíduos exumados no decorrer das duas campanhas de trabalhos arqueológicos efectuados em 2004 e 2005 no local da antiga Igreja do Convento de São Francisco. Os dados arqueológicos e antropológicos recolhidos neste local são suficientes para uma caracterização da população, não se justificando, de momento, mais escavações junto aos Arcos de São Francisco.
A referência mais antiga ao sítio da Caparica remonta a 1560, constando no primeiro mapa de Portugal Continental, da autoria de Álvaro Seco, sendo aí designado por “Taparica”. Na tradição oral, o sitio é conhecido por “Estalagem de Alcochete” e terá sido também local de travessia da antiga Estrada Real sobre a Ribeira das Enguias.
Esta intervenção visa, nesta primeira fase, avaliar o potencial do sítio, inserido na zona de classificação de Porto dos Cacos, o tipo de estrutura existente, a sua funcionalidade e cronologias. À superfície, a área de dispersão dos materiais estende-se por cerca de mil metros quadrados, com predominância de cerâmicas de uso quotidiano e materiais de construção, datáveis dos séculos XV e XVI. Mantém-se no local uma ombreira de porta em cantaria de lioz, com chanfradura de canto, característico dos estilos arquitectónicos do citado período. Há ainda algum material arqueológico da época romana que sugere uma ocupação ainda mais longínqua do espaço.
Esta intervenção conta com a participação de quatro jovens do curso de História, variante de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e de três alunos do Ensino Secundário da região.
Está também a decorrer, com o apoio da Rede Portuguesa de Museus, o estudo laboratorial das ossadas de seis dezenas de indivíduos exumados no decorrer das duas campanhas de trabalhos arqueológicos efectuados em 2004 e 2005 no local da antiga Igreja do Convento de São Francisco. Os dados arqueológicos e antropológicos recolhidos neste local são suficientes para uma caracterização da população, não se justificando, de momento, mais escavações junto aos Arcos de São Francisco.