Dia Internacional dos Museus
22 Mai 2007
Autarquia promove iniciativas
A Câmara Municipal assinalou o Dia Internacional dos Museus com a promoção de iniciativas que tiveram lugar no Núcleo Sede e Núcleo de Arte Sacra, nos dias 18 e 19 de Maio.
No ano em que as comemorações estão subordinadas à temática “Museus e Património Universal” a Autarquia levou a efeito, na noite de 18, uma Tertúlia de Arte e Património, subordinada ao tema “Diogo Teixeira e António da Costa” – Pintura a quatro mãos”, dinamizada pelo Professor Doutor Vítor Serrão, e que incidiu no retábulo da Igreja da Misericórdia de Alcochete, património da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, cuja conservação tem sido assegurada ao longo dos anos pela Câmara Municipal.
“Alcochete tem motivos de orgulho em ter um dos mais relevantes retábulos da época maneirista em Portugal”, referiu Vítor Serrão, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde integra o Instituto de História da Arte.
O professor destacou a importância do retábulo, que chegou íntegro até aos nossos dias, pintado em 1588 por Diogo Teixeira com a ajuda do genro e seu discípulo António da Costa: “Trata-se de uma obra extremamente importante da trajectória final do maneirismo português na medida em que revela actualidade de modelos que no campo da pintura, no âmbito da Contra-Reforma em Portugal, mostrava um alinhamento muito adequado aos figurinos da Itália maneirista e aos cânones da Contra-Reforma”.
Para o vereador Paulo Machado este dia mereceu toda a atenção da Autarquia porque comemora também o papel e a missão dos Museus e mais concretamente dos Museus Municipais: “Não quisemos deixar de assinalar a data com a realização desta palestra com o professor Vítor Serrão que tão bem conhece este espaço e com quem vamos aprender a conhecê-lo melhor”. E acrescentou: “É sempre uma descoberta percebermos que património tem Alcochete, que é o património de todos, no caso concreto é o património da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, de quem a Câmara Municipal tem sido, nos últimos anos fiel depositária, sendo aquela que garante a conservação, a divulgação e apoia o estudo das obras que aqui se encontram”.
Na noite seguinte, 19, o Núcleo de Arte Sacra foi palco de um concerto com o Quarteto de São Roque, que integrou um repertório de quarteto e de música de câmara. Constituído por António Martelo, no 1.º violino, Cristina Almeida, no 2.º violino, João Pedro Delgado, na viola de arco e Ricardo Mota no violoncelo, o quarteto interpretou de W. A. Mozart (Quarteto de Cordas em Si bemol k.458), de Fernando Lopes-Graça (Suite Rústica n.º2 para Quarteto de Cordas), de Vianna da Motta (Variações para Quarteto de Cordas), de Franz Schubert (Quarttetsatz em Dó menor d. 703) e de Eurico Carrapatoso (Sete Velhos Corais Portugueses para Quarteto de Cordas).
Durante os dois dias o Núcleo Sede e o Núcleo de Arte Sacra estiveram abertos ao público com entrada gratuita num horário mais alargado, disponibilizando a todos os visitantes material promocional.
No ano em que as comemorações estão subordinadas à temática “Museus e Património Universal” a Autarquia levou a efeito, na noite de 18, uma Tertúlia de Arte e Património, subordinada ao tema “Diogo Teixeira e António da Costa” – Pintura a quatro mãos”, dinamizada pelo Professor Doutor Vítor Serrão, e que incidiu no retábulo da Igreja da Misericórdia de Alcochete, património da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, cuja conservação tem sido assegurada ao longo dos anos pela Câmara Municipal.
“Alcochete tem motivos de orgulho em ter um dos mais relevantes retábulos da época maneirista em Portugal”, referiu Vítor Serrão, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde integra o Instituto de História da Arte.
O professor destacou a importância do retábulo, que chegou íntegro até aos nossos dias, pintado em 1588 por Diogo Teixeira com a ajuda do genro e seu discípulo António da Costa: “Trata-se de uma obra extremamente importante da trajectória final do maneirismo português na medida em que revela actualidade de modelos que no campo da pintura, no âmbito da Contra-Reforma em Portugal, mostrava um alinhamento muito adequado aos figurinos da Itália maneirista e aos cânones da Contra-Reforma”.
Para o vereador Paulo Machado este dia mereceu toda a atenção da Autarquia porque comemora também o papel e a missão dos Museus e mais concretamente dos Museus Municipais: “Não quisemos deixar de assinalar a data com a realização desta palestra com o professor Vítor Serrão que tão bem conhece este espaço e com quem vamos aprender a conhecê-lo melhor”. E acrescentou: “É sempre uma descoberta percebermos que património tem Alcochete, que é o património de todos, no caso concreto é o património da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, de quem a Câmara Municipal tem sido, nos últimos anos fiel depositária, sendo aquela que garante a conservação, a divulgação e apoia o estudo das obras que aqui se encontram”.
Na noite seguinte, 19, o Núcleo de Arte Sacra foi palco de um concerto com o Quarteto de São Roque, que integrou um repertório de quarteto e de música de câmara. Constituído por António Martelo, no 1.º violino, Cristina Almeida, no 2.º violino, João Pedro Delgado, na viola de arco e Ricardo Mota no violoncelo, o quarteto interpretou de W. A. Mozart (Quarteto de Cordas em Si bemol k.458), de Fernando Lopes-Graça (Suite Rústica n.º2 para Quarteto de Cordas), de Vianna da Motta (Variações para Quarteto de Cordas), de Franz Schubert (Quarttetsatz em Dó menor d. 703) e de Eurico Carrapatoso (Sete Velhos Corais Portugueses para Quarteto de Cordas).
Durante os dois dias o Núcleo Sede e o Núcleo de Arte Sacra estiveram abertos ao público com entrada gratuita num horário mais alargado, disponibilizando a todos os visitantes material promocional.