AMRS promove conferência de imprensa
25 Mai 2007
Associação exige pedido de desculpas ao ministro
A Associação de Municípios da Região de Setúbal promoveu ontem, 25, uma conferência de imprensa no Novotel em Setúbal, e exigiu ao ministro Mário Lino um pedido de desculpas públicas à população da margem sul.
Em causa estiveram as declarações proferidas pelo ministro das Obras Públicas na passada quarta-feira, 23, num debate promovido pela Ordem dos Economistas, que classificam a margem sul como um deserto: “o que é faraónico é fazer o aeroporto na margem sul, onde não há gente, onde não há escolas, onde não há hospitais, onde não há cidades, nem indústria, comércio, hóteis e onde há questões ambientais da maior relevância que é necessário preservar."
O presidente da AMRS, Alfredo Monteiro, classificou as declarações do ministro como incompreensíveis e intoleráveis: “São declarações públicas injustas e ofensivas para uma região de uma história de trabalho secular e de tradições democráticas que muito tem dado ao país e pouco tem recebido.”
Alfredo Monteiro que é também presidente da Câmara Municipal do Seixal lembrou que existem questões consideradas determinantes, por todos os municípios, para o desenvolvimento da região: “O governo deve assumir no imediato os compromissos e promessas continuamente adiadas, aquilo que afinal a margem sul esperava que o senhor ministro tivesse apresentado (…) com calendário e plano de investimentos, nomeadamente, a terceira travessia do Tejo – Barreiro/ Chelas, a circular regional da Península de Setúbal, a estrada regional 10, a ligação viária ao Porto de Setúbal, o prolongamento do metro sul do Tejo, o TGV, a ligação ferroviária Setúbal/Barreiro, a plataforma logística do Poceirão, o incremento da área logística e industrial Coina-Pegões-Marateca, a qualificação do arco ribeirinho do Tejo integrando a revitalização das antigas áreas industriais da Margueira, Siderurgia e Quimiparque, os projectos de desenvolvimento turístico de importância regional e nacional, os incentivos nas áreas da agricultura e das pescas, a potenciação do Porto de Setúbal e de Sines, a qualificação da rede de equipamentos educativos, sociais e de saúde, o apoio ao sistema inter-municipal de gestão pública da água e dos sistemas de resíduos urbanos e de ETARs”.
Para Luis Miguel Franco as declarações do ministro foram ofensivas, quer para os autarcas, quer para as populações da margem sul. “Dizer-se que na margem sul não há gente, que não há hospitais, que não há escolas, que não indústria que não há o turismo é um despautério, é um disparate tremendo da parte do senhor ministro", refere o presidente da Câmara.
Além do presidente da Câmara Municipal de Alcochete estiveram ainda presentes na conferência de imprensa os presidentes das Câmaras da Moita, João Lobo, do Barreiro, Carlos Humberto, de Palmela, Ana Teresa Vicente, de Sesimbra, Augusto Pólvora, de Setúbal, Maria das Dores Meira e da Assembleia Municipal de Almada, José Maia.
Em causa estiveram as declarações proferidas pelo ministro das Obras Públicas na passada quarta-feira, 23, num debate promovido pela Ordem dos Economistas, que classificam a margem sul como um deserto: “o que é faraónico é fazer o aeroporto na margem sul, onde não há gente, onde não há escolas, onde não há hospitais, onde não há cidades, nem indústria, comércio, hóteis e onde há questões ambientais da maior relevância que é necessário preservar."
O presidente da AMRS, Alfredo Monteiro, classificou as declarações do ministro como incompreensíveis e intoleráveis: “São declarações públicas injustas e ofensivas para uma região de uma história de trabalho secular e de tradições democráticas que muito tem dado ao país e pouco tem recebido.”
Alfredo Monteiro que é também presidente da Câmara Municipal do Seixal lembrou que existem questões consideradas determinantes, por todos os municípios, para o desenvolvimento da região: “O governo deve assumir no imediato os compromissos e promessas continuamente adiadas, aquilo que afinal a margem sul esperava que o senhor ministro tivesse apresentado (…) com calendário e plano de investimentos, nomeadamente, a terceira travessia do Tejo – Barreiro/ Chelas, a circular regional da Península de Setúbal, a estrada regional 10, a ligação viária ao Porto de Setúbal, o prolongamento do metro sul do Tejo, o TGV, a ligação ferroviária Setúbal/Barreiro, a plataforma logística do Poceirão, o incremento da área logística e industrial Coina-Pegões-Marateca, a qualificação do arco ribeirinho do Tejo integrando a revitalização das antigas áreas industriais da Margueira, Siderurgia e Quimiparque, os projectos de desenvolvimento turístico de importância regional e nacional, os incentivos nas áreas da agricultura e das pescas, a potenciação do Porto de Setúbal e de Sines, a qualificação da rede de equipamentos educativos, sociais e de saúde, o apoio ao sistema inter-municipal de gestão pública da água e dos sistemas de resíduos urbanos e de ETARs”.
Para Luis Miguel Franco as declarações do ministro foram ofensivas, quer para os autarcas, quer para as populações da margem sul. “Dizer-se que na margem sul não há gente, que não há hospitais, que não há escolas, que não indústria que não há o turismo é um despautério, é um disparate tremendo da parte do senhor ministro", refere o presidente da Câmara.
Além do presidente da Câmara Municipal de Alcochete estiveram ainda presentes na conferência de imprensa os presidentes das Câmaras da Moita, João Lobo, do Barreiro, Carlos Humberto, de Palmela, Ana Teresa Vicente, de Sesimbra, Augusto Pólvora, de Setúbal, Maria das Dores Meira e da Assembleia Municipal de Almada, José Maia.