Brasão
A ordenação heráldica do Município integra o Brasão, também designado de Armas, a Bandeira e o Selo, este último utilizado na documentação oficial da Câmara Municipal.
A constituição heráldica das armas, bandeira e selo municipais de Alcochete foram aprovados pela Portaria nº 9:695 publicada no Diário do Governo de 26 de Novembro de 1940.
Descrição dos elementos que constituem a ordenação heráldica do Município de Alcochete:
Armas - de prata, com uma cruz antiga de Santiago de vermelho, carregada nas bases do florenciado por quatro vieiras de ouro e de uma esfera armilar do mesmo metal no cruzamento. A cruz acantonada por quatro cachos de uvas de púrpura, folhados e sustidos de verde. Em contra-chefe duas faixas ondadas de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: «VILA DE ALCOCHETE» de negro.
Bandeira - esquartelada de amarelo e de vermelho. Cordões e borlas de ouro e de vermelho. Haste e lança douradas.
Selo - circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres «Câmara Municipal de Alcochete».
“A Cruz de Santiago, carregada de vieiras, refere-se ao facto de Alcochete ter sido da mesma Ordem. A esfera armilar, emblema particular de D. Manuel I, figura nas Armas de Alcochete por ali ter nascido este Rei. É uma homenagem da terra. Os cachos de uvas representam a riqueza agrícola local. As duas faixas ondadas referem-se ao facto da vila ser banhada pelo Tejo”, in parecer apresentado por Affonso de Ornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, que viria a ser aprovado em Sessão de Câmara a 31 de Agosto de 1940.
Anterior à criação do Brasão Municipal, o Estandarte Municipal é um dos símbolos mais antigos do Município, que está em exposição permanente no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
A origem do antigo Estandarte do Município é atribuída ao século XIX, pelo facto de aquando do seu restauro em 1997 foi encontrado o desenho de uma coroa, que permitiu concluir que o Estandarte foi executado no período monárquico, sendo alterado após a Implantação da República.