Biblioteca acolheu lançamento do livro de João Barbosa “O baloiço”
A Biblioteca de Alcochete acolheu, no dia 14 de outubro, a cerimónia de lançamento do livro “O baloiço” com texto de João Barbosa e ilustrações de Geandra Lipa, numa edição da Alfarroba.
A vereadora da Cultura, Raquel Prazeres, deu as boas-vindas a todos. “É agradável ter uma casa cheia e a Biblioteca tem a missão não só da promoção da leitura mas também da cultura e da informação e na Biblioteca, como nos seus polos em Samouco e São Francisco, é disso mesmo que se trata: de promover a cultura e a leitura das mais variadas formas”, disse. A autarca destacou ainda o trabalho em parceria já desenvolvido com a editora Alfarroba, que tem a sua sede em Alcochete.
Andreia Salgueiro (Geandra Lipa), Graciete Correia e Xana Lopes foram responsáveis pela apresentação da obra e do autor, que é professor de Físico-Química na Escola EB 2,3 El-Rei D. Manuel I, Mestre em Filosofia, Doutorando em Filosofia Ética Ambiental, fundador da Sociedade de Ética Ambiental e enólogo nos tempos livres.
“Hoje vamos falar do poeta que gosta de escrever para crianças, um homem íntegro, uma alma simples que nos apresenta uma escrita transparente e fluida”, disse Graciete Correia, sublinhando que “as suas comunicações são profundas e projetam-nos para pensamentos que nos envolvem carinhosamente (…) porque tocam as nossas vivências”.
Também Xana Lopes falou do autor e da sua obra “O baloiço”. “Torna-se fascinante a facilidade com que o João leva o leitor a identificar-se com a vida retratada no vaivém do baloiço e a reconhecer em cada personagem as pessoas que fazem parte da sua cadeia familiar”, disse.
João Barbosa referiu que “O baloiço” é o quinto livro que publica na editora Alfarroba e o terceiro livro que é ilustrado por Geandra Lipa, a quem fez um rasgado elogio na medida em que “conseguiu superar o texto, expandi-lo e enriquecê-lo e criar em conjunto com o texto o livro, que me parece cheio de detalhes, subtilezas”.
Para o autor, “O baloiço é um livro que se pode ler num minuto, é verdade, mas este minuto é uma espécie de uma cápsula no tempo, corresponde a muito mais que um minuto (…) é uma metáfora sobre o ciclo da vida, a passagem do tempo, tem a ver com a memória, com o sonho, a leveza e é um baloiço especial porque está suspenso em balões”.
O evento contou ainda com dois apontamentos musicais e com a leitura de um poema.