Ano escolar inicia com “normalidade” no concelho de Alcochete
O arranque do ano letivo iniciou-se com normalidade nas suas mais diversas componentes, informou a vereadora da Educação, Susana Custódio, na última reunião de Câmara realizada a 13 de setembro, no salão nobre dos paços do Concelho.
A atividade escolar teve início este ano sem perturbações no que respeita às competências do Município de Alcochete em matérias de educação, ao contrário do sucedido no ano letivo transato, tal como recordou Susana Custódio: “Começámos o ano letivo passado com algumas dificuldades porque a câmara municipal não teve conhecimento atempado dos horários dos alunos a transportar das zonas rurais para as escolas El-Rei D. Manuel I e secundária de Alcochete, situação que este ano não se verificou”, o que possibilitou o início regular das aulas, dentro do prazo estipulado pelo ministério da Educação.
Do mesmo modo, verificou-se também normalidade na oferta das atividades extracurriculares e nas refeições escolares que, este ano, apresentam ementas vegetarianas, uma novidade que surge na sequência de uma imposição legal do ministério.
Com as obras da escola da Restauração prestes a arrancar, Susana Custódio destacou ainda que a deslocação das três turmas para a escola do Valbom e respetiva agilização de horários e de serviços complementares foi um processo realizado em estreita articulação e diálogo com a direção do agrupamento.
“Feita a avaliação entre a hipótese de podermos transferir os alunos no imediato e começar o ano letivo já com todo o cenário que possibilite a realização das obras, ou termos que interromper a atividade letiva em outubro ou novembro, o que iria causar perturbação, foi consensual, entre a câmara municipal e o agrupamento, iniciar o ano letivo já com os alunos no Valbom de forma a podermos iniciar a obra sem criar conflitos”, explicou Susana Custódio que acrescentou que todo este processo foi realizado tendo em consideração um conjunto de critérios, tais como a proximidade dos estabelecimentos de ensino em causa, de forma a minimizar os impactos nas rotinas e horários das famílias.
Ainda na sequência da presença do delegado regional da Educação de Lisboa e Vale do Tejo na receção à comunidade educativa promovida pela câmara municipal, a vereadora da Educação não escondeu que as garantias de investimento na escola El-Rei D. Manuel I transmitidas por Francisco Neves ficaram “na opinião do Município aquém daquelas que são as necessidades para aquela escola”.
“Trata-se de uma escola com problemas estruturais, de sobrelotação, impondo-se por isso uma resposta mais séria à escola El-Rei D. Manuel I, assim como à escola secundária que passados dez anos da sua construção ainda não foi rececionada pelo ministério. Tem problemas graves a nível das coberturas e, a verdade, é que já passaram dois ou três governos e este problema de receção do equipamento não permite que sejam afetas verbas para que possam ser realizadas as devidas manutenções e reparações que aquele equipamento já necessita”, realçou Susana Custódio.
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