“Alcochete 2030 – Visão & Estratégia” aprovado por unanimidade
O Plano “Alcochete 2030 – Visão & Estratégia – Construindo o Futuro: Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável” foi aprovado por unanimidade pela câmara municipal de Alcochete na reunião de 21 de junho em Samouco.
Segundo a proposta, o executivo municipal considera “pertinente adequar a proposta de “Plano Estratégico”, alargando o seu horizonte temporal – “Alcochete 2030” e enformá-lo de todos os contributos entretanto desenvolvidos pelas diferentes equipas consultoras e discussão técnica e pública realizada, no sentido de construir coletivamente uma proposta que nos habilite a prospetivar o próximo ciclo político e contribuir substantivamente para o processo de revisão do Plano Diretor Municipal igualmente retomado”.
O presidente da câmara destacou que este plano “possui a essência da estratégia que foi sendo construída ao longo dos anos, com os contributos internos ao nível do planeamento e de todas as etapas e momentos de planeamento e é um documento que faz a síntese da essência do processo de planeamento que é um processo contínuo, flexível e em permanente atualização”.
“Importa afirmar que iniciámos há vários anos uma parceria com a empresa Augusto Mateus e Associados (…) a quem facultámos os objetivos políticos que correspondem à essência da nossa visão para o território”, disse Luís Miguel Franco, destacando que “o plano estratégico é mutável, tem uma visão, um percurso para se concretizar essa visão e tem um conceito de desenvolvimento para o concelho, um rumo que deve ser seguido para a concretização desses objetivos”. “O plano estratégico não é um modelo fechado, nem nunca poderá ser um modelo fechado (…) e é uma etapa no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde janeiro de 2006 na câmara municipal de Alcochete”, afirmou.
De acordo com a apresentação em powerpoint na reunião de câmara, a visão do “Alcochete 2030” assenta em dois pilares: Alcochete como “um território de capitalidade nas funções associadas à biodiversidade, conservação e valorização da natureza e a função de “porta de entrada” da Reserva Natural do Estuário do Tejo” e com “uma singularidade e forte identidade que permite construir uma atratividade diferenciadora, atribuindo a Alcochete um papel específico no contexto da Lisboa “Metrópole de duas margens”.
O Plano Estratégico tem como operações estruturantes as seguintes: regeneração e requalificação da frente ribeirinha de Alcochete; a qualificação paisagística, ambiental e urbanística dos aglomerados urbanos; a valorização e conservação do património natural, da produção agrícola e dos recursos florestais; a localização, iniciativa e inovação empresarial; a conetividade e mobilidade; e a rede de governança e governabilidade.